POLÍTICA
PTB deve ir com PSDB, mas vai liberar dissidentes
Até o dia 25 o PTB deverá anunciar a sua posição na sucessão estadual.
Publicado em 17/06/2014 às 7:10 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:43
O presidente estadual do PTB, ex-senador Wilson Santiago, disse que o partido está conversando com todos os filiados e com a direção do PSDB e espera até o dia 25 bater o martelo da aliança entre os partidos. Na coligação, o PTB indicaria o próprio Santiago ao Senado Federal, na chapa encabeçada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo. Todavia, os filiados e parlamentares ficariam liberados para apoiar outros candidatos ao Palácio da Redenção. As declarações foram dadas no último final de semana, em Campina Grande, durante o Maior São João do Mundo.
“Estamos concluindo as consultas feitas com os filiados e a própria conversa aberta com o PSDB. Acredito que até o dia 25 deste mês nós já teremos condições de concluir todas essas conversas e com isso bater o martelo no que se refere a uma aliança com o PSDB rumo às eleições de 2014”, ressaltou Santiago.
Para o dirigente petebista, é importante construir uma chapa majoritária que represente o pensamento do eleitorado. “Não adianta o partido e seus integrantes tentarem seguir um rumo e a população querer um outro caminho”, argumentou Wilson Santiago. Ele adiantou que a convenção estadual do PTB será no dia 29 ou 30 deste mês, em João Pessoa.
DISSIDÊNCIA
Caso seja confirmada a aliança com o PSDB, Wilson Santiago não vai impor à minoria interna que apoiou outro candidato. Um deles é o deputado estadual Doda de Tião (PTB). “Não é salutar para a própria democracia partidária você estar impondo o direcionamento, o apoiamento dos integrantes dos partidos políticos”, revelou.
Para Wilson Santiago, a direção estadual seguirá o que a maioria do partido decidir, mas respeitará os demais membros da legenda. “No instante em que aquelas conversas convencerem a maioria dos seus integrantes, nós já teremos condições de decidir, mas nunca de impedir de lideranças tomem outro rumo, pois isso é importante para a própria democracia”, concluiu.
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