icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Relator do Orçamento prevê dificuldades para aprovar ajuste fiscal do governo

Cacá Leão defende medidas proposta por Michel Temer, mas aponta dificuldades. 

Publicado em 04/11/2017 às 11:55

O relator-geral da proposta de lei orçamentária para 2018, deputado federal Cacá Leão (PP-BA), defendeu as medidas de ajuste fiscal tomadas pelo governo, mas previu dificuldades na aprovação das propostas.

— O governo não terá uma missão fácil no Plenário, mas é preciso colocar para os parlamentares e para a sociedade a importância dessas medidas para as contas fecharem — disse.

Durante audiência pública da Comissão Mista de Orçamento (CMO) com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, Leão afirmou que a previsão do governo para o salário mínimo no próximo ano, de R$ 965, apenas atende o que diz a legislação atual. Já as medidas que atingem os servidores públicos estariam na direção da responsabilidade fiscal.

— O que a gente não pode é deixar acontecer o que aconteceu neste ano, quando em determinado momento o Orçamento tinha 40% de contingenciamento — afirmou, lembrando os cortes nas despesas determinados pela equipe econômica.

Serviço público

Por meio da Medida Provisória 805/2017, o governo adiou de janeiro próximo para 2019 uma parcela do reajuste salarial de várias categorias do Poder Executivo. Com a MP, também aumentou a contribuição dos servidores federais para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de 11% para 14% na faixa salarial acima do teto do INSS (R$ 5.531,31). As duas medidas juntas devem representar R$ 7,5 bilhões a mais para o governo.

O deputado João Arruda (PMDB-PR) questionou, inclusive, por qual motivo o adiamento do reajuste não atinge os demais Poderes da União — além deles, não atinge Ministério Público e Defensoria Pública. Dyogo Oliveira disse que os servidores do Executivo têm condições de dar essa contribuição e que cabe aos demais Poderes decidirem sobre o eventual adiamento.

— São servidores [do Executivo] que, com o aumento que tiveram este ano, acredito, podem ultrapassar o ano que vem sem sofrer grandes perdas. O Legislativo e o Judiciário, de fato, poderiam acompanhar esse movimento; ajudariam enormemente os orçamentos dos próprios poderes porque esta despesa sai, na verdade, do orçamento de cada Poder — afirmou o ministro.

Salário mínimo

Já o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), disse que vai defender a rejeição das medidas relacionadas aos servidores.

— Não tem sentido querer jogar a carga do ajuste fiscal sobre os servidores públicos, que são trabalhadores, a maioria deles nos serviços de saúde e de educação, e que vão ser extremamente prejudicados — declarou.

Zarattini também afirmou que o PT vai propor o reajuste da tabela do Imposto de Renda e um novo valor para o salário mínimo.

— Vamos propor um salário mínimo de R$ 1.000. Isso significa um reajuste real, acima da inflação, de 3,6%. O objetivo disso é exatamente recompor a capacidade de consumo da maioria dos brasileiros que ganham salário mínimo.

Segundo o deputado, 18 milhões de aposentados e 60 milhões de trabalhadores estão nesta faixa salarial.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp