Repasse do FPM de Alhandra: ex-prefeito e atual batem boca

A cota referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a prefeitura de Alhandra, no montante de quase R$ 500 mil foi bloqueada e destinada ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) devido a débitos previdenciários. O prefeito de Alhandra, Renato Mendes (DEM), disse que o ex-prefeito Marcelo Rodrigues (PMDB) deixou apenas R$ R$ 9.875,32 nos cofres municipais e não teria repassado os valores previdenciários, descontados dos contratados, comissionados e prestadores de serviço do município ainda de sua gestão.

Ainda segundo Renato Mendes, os valores que o ex-prefeito alega ter deixado no dia 30 de dezembro de 2016 foram retirados das contas da Prefeitura por agendamentos lançados no último dia útil do mês de dezembro, para arcar com despesas que se aproximam de um montante superior a R$ 1 milhão.

Além disso, denuncia o prefeito, vários cheques emitidos pelo ex-prefeito foram devolvidos sem saldo em diversas contas e, até hoje, a atual gestão está tendo que enfrentar um árduo trabalho para localizar os referidos cheques, uma vez que a Prefeitura já está incluída no Cadastro de Cheques sem Fundos (CCF) e impossibilitada de emissão de novas folhas de cheques para cumprir pagamentos pertencentes a municipalidade.

Marcelo Rodrigues, em sua página no Facebook, disse que “essas informações o prefeito de Alhandra tenta esconder da população, espalhando a mentira deslavada que o município estava em situação crítica e que as contas estavam zeradas, esses extratos comprovam que eles estavam mentindo”, afirma, acusando Renato Mendes de ter deixado R$ 15.042.511,26 de dívidas previdenciárias ao deixar a prefeitura em 2013. O democrata disse que o ex-prefeito tenta confundir a opinião pública.