POLÍTICA
Ricardo defende debate sobre o TCM e critica campanha liderada pelo TCE
“Esse debate sobre o Tribunal de Contas dos Municípios pertence ao povo e à Assembleia”, disse o governador.
Publicado em 01/12/2015 às 8:32
O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse ontem que a Assembleia Legislativa tem todo o direito a discutir aquilo que seja dentro das suas atribuições como, por exemplo, a criação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O socialista ainda criticou a campanha deflagrada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) contra a criação do TCM. As declarações foram feitas durante entrevista em Pocinhos, onde ele inaugurou no final da manhã o novo recapeamento da rodovia PB-121, denominada Estrada da Batatinha, na interligação das cidades Esperança/Areial/Pocinhos até a BR-230. À tarde, Ricardo entregou a restauração da PB-115, subtrecho São José da Mata/Puxinanã/Montadas/Entroncamento da PB-121 e um ginásio de Esportes em Puxinanã.
“Esse debate sobre o Tribunal de Contas dos Municípios pertence ao povo e à Assembleia”, disse o governador, que estava acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), e o deputado federal Hugo Mota. Ricardo Coutinho também rebateu a acusação de que pretende criar o TCM para abrigar a vice-governadora Lígia Feliciano e aliados. “Eu sinceramente não posso responder a desvario”, disse.
“Rinha de galo”
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, vai oferecer um café da manhã hoje para pedir aos deputados que usem o bom senso na audiência pública da tarde para discutir a criação do Tribunal de Contas do Estado. Para ele, o plenário e as salas de reuniões não podem ser transformados em “rinha de galo” com xingamentos e ataques pessoais.
Na semana passada, o tema provocou uma intensa discussão entre os deputados Ricardo Barbosa (PSB) e Tovar Correia Lima (PSDB) sobre o tema, sendo a sessão suspensa. “Eu estou confiante de que o bom senso vai prevalecer. É natural que haja divergências, mas o que não se pode é permitir é que as divergências e discordâncias passem para o campo pessoal”, assinalou Galdino.
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