Ricardo diz que chapa da oposição é um blefe e critica 'familismo político'

O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse que a chapa da oposição, encabeçada por Lucélio Cartaxo (PV), é um blefe e com formação familiar. Ele acusou o bloco de não ter história e projeto para a Paraíba. A declaração foi feita, na noite deste sábado (22), em Esperança, no Brejo da Paraíba, onde Ricardo participou da plenária do Orçamento Democrático e também se reuniu com o pré-candidato ao governo, João Azevedo (PSB), prefeitos e ex-prefeitos da região.

“São candidaturas que não são verdadeiras. São blefes. Eles estavam blefando no início do ano e eles estão blefando agora”, alfinetou Ricardo. O socialista lembrou que inicialmente foram lançadas as pré-candidaturas do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), ao Palácio da Redenção, todavia, eles desistiram da disputa e ficaram nos cargos.

“Eles não saíram porque a força do governo é muito forte e a população está satisfeita com os rumos da Paraíba, que a população que esse governo respeita o dinheiro do povo”, enfatizou o governador.

Sem credencial

Com as desistências, foi lançado Lucélio Cartaxo, cuja postulação tem o apoio do PSDB, PSD e PSDC. Para Ricardo, ser irmão de um prefeito (de Luciano Cartaxo) não é a credencial de alguém. Na visão do socialista, o lançamento ocorreu para o PV negociar um lugar na chapa majoritária, recebendo de imediato o apoio do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

“Quando o irmão do prefeito, que queria na verdade ser senador , se lançou candidato a governador, esse candidato à reeleição ao Senado (Cássio) imediatamente disse: “é o irmão do prefeito , bota ele que nós apoiamos ele, para se livrar dele. Não é para ter uma chapa não. É isso que está acontecendo do lado de lá”, avaliou o socialista.

Chapa familiar

Por fim, Ricardo Coutinho criticou a possibilidade de Micheline Rodrigues (PSDB), esposa de Romero, ser candidata a vice na chapa de Lucélio e Maísa Cartaxo, esposa do prefeito Luciano, suplente do senador Raimundo Lira (PSD), que vai disputar a reeleição.

“Então, é o irmão (Lucélio) do prefeito na chapa, a mulher (Maísa) do outro prefeito como vice. E a mulher (Maísa) do outro prefeito, que indica o irmão (para o governo), na suplência do outro senador, que tem medo de perder esse ano, e que está queimado todos os cargos. Esse é o retrato da oposição. A oposição não tem história, não tem programa nem tem candidato”, concluiu Ricardo.