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POLÍTICA

Ricardo diz que Paraíba não pode pagar reajuste de 16% a membros dos três poderes

Governador cita crise econômica e também cobra unidade da bancada na ALPB.

Publicado em 08/11/2018 às 18:29 | Atualizado em 09/11/2018 às 8:04


                                        
                                            Ricardo diz que Paraíba não pode pagar reajuste de 16% a membros dos três poderes

				
					Ricardo diz que Paraíba não pode pagar reajuste de 16% a membros dos três poderes
Ricardo Coutinho entregou quadra e sistema de prevenção a incêndio na Escola Severino Cabral, em Campina Grande.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) falou, nesta quinta-feira (8), em Campina Grande, sobre a aprovação do reajuste de 16% nos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o aumento, os salários dos ministros – que serve como teto para o funcionalismo público - passarão de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O aumento gera um efeito-cascata nas contas, já que servem como base para os salários dos três poderes, Congresso Nacional, assembleias legislativas, Tribunais de Justiça e Ministério Público, além do governo federal, governos estaduais e prefeituras. A estimativa é de um impacto de mais de R$ 5 bilhões nas contas do governo federal somente em 2019.

Ao ser indagado sobre a repercussão nos estados, o governador disse que, no momento, a Paraíba não poderia arcar com as despesas. “Hoje não poderia (conceder o aumento de 16%). Tem que ver orçamento, o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Aliás, o próprio presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (Joás de Brito Pereira) afirmava isso numa entrevista. Agora, essa discussão não vai ser feita comigo, mas vai ser feita no próximo ano com governador João Azevedo”, frisou o socialista.

Ricardo Coutinho acrescentou que, em determinados cargos, o gestor tem que ganhar bem. Todavia, o momento é de crise econômica. “A gente não pode ignorar o que está aqui fora, 14 milhões de desempregados, 13 milhões de subempregados, recursos definhando cada vez mais, a miséria crescendo e a pobreza extrema no Brasil crescendo. Nossas instituições estão asfixiadas, a gente não pode simplesmente ignorar tudo isso”, frisou o governador.

PEC na Assembleia

Durante entrevista, Ricardo Coutinho voltou a criticar a rapidez com a qual se aprovou a PEC, de autoria do deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), que impede a reeleição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e a eleição antecipada da Mesa Diretora para biênios subsequentes. O socialista disse que não tem candidato à presidência da ALPB, mas defendeu a unidade da bancada, a exemplo, segundo ele, do governador João Azevedo (PSB).

“Nós ganhamos em 2015 porque tivemos comando e estratégia. A unidade nos fez crescer, então alguns, agora, querem quebrar. Se todos estão no projeto, se o projeto serviu para eleger toda esta base, como você vota uma emenda constitucional, e não tem o cuidado de ligar para combinar? – relatou o líder socialista.

De acordo com o Ricardo, a sua relação com a base governista é pautada pela lealdade e respeito, valores que tem que ser demonstrados em recíproca. “Comigo não tem isso não. As coisas são de via dupla, mão dupla. Da mesma forma que eu respeito, eu exigo ser respeitado. Ninguém vai fazer nenhum tipo de processo tratorando o Executivo que sempre foi muito leal e muito correto com sua base. E eu não me refiro ao conteúdo da PEC . Eu me refiro a forma como alguns dentro da Assembleia conduziram ”, finalizou.

Entrega de obras

O governador Ricardo Coutinho inaugurou, em Campina Grande, a implantação do sistema de proteção a incêndio da Escola Estadual Cidadã Integral Severino Cabral e entregou o reservatório inferior do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, no final da manhã.

À tarde, ele entregou o sistema de abastecimento na comunidade de Pedra do Sino, no município de Queimadas. A obra, orçada em R$ 889 mil, conta com uma adutora de água tratada com extensão de mais de 2,3 km, um reservatório elevado com 50 metros cúbicos de capacidade e uma rede de distribuição com extensão de mais de 5,5 km. A água será captada de uma derivação da rede da cidade de Queimadas.

Imagem

Josusmar Barbosa

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