POLÍTICA
Ricardo Marcelo contesta levantamento sobre relevância de matérias
Para o presidente da Assembleia o levantamento publicado pelo Jornal da Paraíba é “meramente subjetivo” e não leva em conta vários aspectos de proposituras apresentadas pelos parlamentares.
Publicado em 18/04/2011 às 12:06
Da redação
Com assessoria
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), contestou a avaliação publicada, neste domingo (17) pelo Jornal da Paraíba , segundo a qual, apenas 12,65% das 745 matérias apresentadas pelos parlamentares, na atual legislatura, são relevantes para a população. Ele considera que a avaliação é “meramente subjetiva” e não leva em conta vários aspectos de proposituras apresentadas pelos parlamentares. O deputado citou, como exemplo, requerimentos que propõem sessões especiais e diz que esse tipo de iniciativa interessa diretamente à população.
Ricardo Marcelo destacou que, recentemente, a Assembleia Legislativa promoveu a primeira sessão itinerante em Esperança, que debateu a falta de água na região do Brejo. “Foi uma sessão especial, realizada a partir de um requerimento, e que teve a participação popular na Câmara Municipal daquela cidade. Representações de segmentos da sociedade civil de vários municípios se fizeram presente. Sem dúvida alguma, foi um debate de interesse direto da população do Brejo. Por isso discordo de levantamentos desse tipo, que não avaliam efetivamente o trabalho parlamentar fora do plenário”, disse.
Outro requerimento enfatizado pelo presidente da Assembleia Legislativa foi o de iniciativa do deputado estadual Trócolli Júnior, para realizar uma sessão especial para debater ações contra o avanço das drogas na Paraíba. “A sessão já está marcada. A relevância da matéria foi compreendida pelas igrejas, que nos encaminhou ofício solicitando que a sessão seja realizada na Fundação Cidade Viva, que tem um auditório de mil lugares, para que a população possa ter uma maior participação. Também esse um debate de relevância para a sociedade paraibana”, afirmou.
Ricardo Marcelo, acha que esse tipo de levantamento, baseado apenas em percentuais de iniciativas individuais, não traduzem a realidade das discussões levantadas no Legislativo. Ele argumentou ainda que “o levantamento leva em consideração apenas os dois primeiros meses da atual legislatura, o que não pode servir de parâmetro definitivo”.
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