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POLÍTICA

Romero desapropria hospital por R$ 13 milhões

Hospital Pedro I, equipamentos e mobiliário foi  desapropriado por R$ 13,6 milhões; hospital pertencia à Loja Maçônica 'Regeneração Campinense'.

Publicado em 18/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 13:16


Após municipalizar os serviços do Hospital Dom Pedro I, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), baixou um decreto desapropriando o imóvel, todos os equipamentos e mobiliários por R$ 13,6 milhões. O valor será pago em 24 parcelas de R$ 566 mil.

O hospital pertencia à Loja Maçônica 'Regeneração Campinense'. Com os recursos, a instituição vai pagar as dívidas trabalhistas, Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), INSS e fornecedores, segundo informou a direção.

“No início do ano, municipalizamos os serviços e agora adquirimos toda a área do Hospital Pedro I, com o prédio e os equipamentos os quais passam a ser patrimônio do povo de Campina Grande. Não foi necessário vender nenhum prédio público para adquirir o hospital”, ressaltou Romero.

Desde o início de abril sob o comando da prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, Romero adiantou os atendimentos no Pedro I, além de realizar as cirurgias eletivas, no local funcionam o centro de imagens com tomógrafo, ultrassonografia, aparelho de raios X e também um mamógrafo. A emergência psiquiátrica e o laboratório também vão funcionar no hospital.

Por conta da polêmica envolvendo a “Lei das Terceirizações”, que gerou reação do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab) e o Ministério Público do Trabalho, a PMCG não implantou por enquanto a gestão pactuada, através de convênio com Organização Social (OS).

FUNDAÇÃO
No ano de 1928, através de uma ideia da Loja Maçônica “Regeneração Campinense”, foi plantada a semente da criação de um hospital. Em 7 de setembro de 1932, seria criado o primeiro hospital da cidade, o Hospital Pedro I, em homenagem ao fundador da nacionalidade brasileira, o Grão Mestre e Imperador Dom Pedro I.
O dinheiro da obra veio do próprio povo, através de eventos promovidos pelos maçons, como festas, promoções e principalmente, doações.

O hospital estava inicialmente destinado aos indigentes. Todavia, em função da falta de outras organizações semelhantes na cidade, a Maçonaria achou por bem estender essa assistência à população em geral, dividindo os serviços em Indigência e Casa de Saúde.

Imagem

Jornal da Paraíba

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