POLÍTICA
Rômulo nega que mudanças de secretariado causem instabilidade
Em entrevista ao Bom Dia Paraíba, vice-governador Rômulo Gouveia fala sobre 100 dias de gestão, mudanças no primeiro escalão e transição para um novo partido, o PSD.
Publicado em 08/04/2011 às 7:35
Karoline Zilah
O vice-governador Rômulo Gouveia concedeu entrevista no Bom Dia Paraíba desta sexta-feira (8). Ele comentou os 100 primeiros dias de gestão ao lado de Ricardo Coutinho (PSB), as mudanças feitas no primeiro escalão e sua transição para uma nova legenda, o Partido Social Democrata (PSD), que ainda será lançado oficialmente pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Assista à entrevista no vídeo ao lado
Na quinta-feira, o Governo anunciou a quarta mudança no secretariado: José Alves Formiga e o adjunto, sargento Denis Soares, foram substituídos da pasta da Administração Penitenciária pelo advogado Harrison Targino e José Bernardino, na secretaria executiva. Também foram feitas substituições na Educação, Saúde e Defensoria Pública.
Sobre as alterações, Rômulo as considerou normais e negou que elas tenham causado um clima de instabilidade entre os auxiliares. “Há ajustes nestes primeiros 100 dias de governo, dentro das necessidades. É importante que a gente possa, como num jogo de xadrez, definir as melhores posições para o povo paraibano”, comentou.
Sobre a filiação ao novo partido, o PSD, ele confirmou que vai participar da cerimônia de lançamento nacional no dia 13 de abril em Brasília. Em seguida, Kassab virá à Paraíba para apresentar a legenda. A expectativa de Rômulo Gouveia, enquanto principal líder do partido no estado, será agregar novas forças e alianças. “A prioridade nas eleições municipais do próximo ano será fortalecer os aliados e nossa base de governo”, explicou.
Ele lembrou que o PSD será uma alternativa para quem quiser se desfiliar de outras legendas sem configurar infidelidade partidária. “Para quem tem um mandato novo, a única forma que a legislação permite de mudar de partido é afiliar-se a um partido novo, e hoje o PSD é a única porta de entrada”, disse.
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