POLÍTICA
Rosas rebate Haroldo Lucena e manda ele consultar dados do TSE
Vice-presidente do PSB classifica as declarações de Haroldo de "extemporâneas" e diz que história política recente mostra que o PSB tem votos em todo o Estado.
Publicado em 30/01/2009 às 15:53
Phelipe Caldas
O vice-presidente do PSB da Paraíba e secretário de Articulação Política de João Pessoa, Edvaldo Rosas, denominou de “extemporâneas” as declarações do vice-presidente do PMDB da Paraíba, Haroldo Lucena, que disse que os votos de Ricardo Coutinho (PSB) não passavam de Santa Rita e que uma coligação entre PMDB e PSB em 2010 significaria o afundamento político do grupo peemedebista. A réplica de Rosas foi feita na tarde desta sexta-feira (30).
Segundo o secretário municipal, Haroldo deveria fazer uma rápida consulta ao TSE antes de falar sobre os votos de Ricardo e do PSB no Estado. “A história recente da política paraibana mostra uma realidade bem diferente da que foi dita por Haroldo. Para quem nunca tinha sido governo, o partido vem tendo um desempenho extraordinário”, destaca.
Ele diz que antes do grupo de Ricardo Coutinho assumir a legenda, o PSB tinha quatro prefeitos, 15 vereadores e nenhum deputado. Hoje ele teria 12 prefeitos, 130 vereadores, três deputados estaduais e dois deputados federais. “Nós somos hoje uma das novas forças do estado”, arrematou Rosas.
Sobre as eleições de 2010, o vice-presidente pessebista repete o discurso do prefeito Ricardo Coutinho e diz que este será um assunto a ser discutido “em seu devido momento”.
De acordo com ele, até junho o prefeito pessoense irá se ocupar com a inauguração de 79 obras públicas, enquanto que no segundo semestre a prioridade seriam as obras do PAC.
“Apenas no final de 2009 é que a sucessão estadual entrará em nossa pauta. Não iremos nos antecipar, como alguns partidos, como o DEM, fizeram, mas certamente participaremos ativamente dos debates e das negociações. Não iremos nos intimidar”, frisou.
Apesar do tom duro de Rosas, ele fez questão de demonstrar que as declarações não eram extensivas ao resto do PMDB. “As afirmações de Haroldo Lucena refletem apenas a opinião pessoal dele. O PMDB faz parte do Governo Municipal e sua diretoria não se manifestou oficialmente sobre o assunto”, concluiu.
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