POLÍTICA
Servidores decidem desocupar plenário da ALPB, mas não saem do prédio
Eles foram para uma outra sala da sede do Legislativo e só pretendem sair do lugar após uma negociação com o governo.
Publicado em 01/03/2016 às 12:40
Após uma negociação com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (PSB), os servidores estaduais decidiram desocupar o plenário da Casa, no final da manhã desta terça-feira (1º). Eles deixaram o plenário, mas não saíram do prédio, foram para uma outra sala. A ideia dos manifestantes é só abandonar o local quando tiverem a garantia de negociação com o governo do Estado sobre a Medida Provisória 242, que suspende a data-base dos servidores.
A proposta de desocupação do plenário e a transferência da manifestação para um outro local da Assembleia foi feita por Galdino aos servidores. O presidente garantiu que intermediaria uma conversa com o governo do Estado. “Aceitamos em parte a proposta, mas só vamos sair depois que tivermos uma posição sobre uma reunião com a comissão do governo”, afirmou Tárcio Teixeira, um dos líderes do movimento.
Antes da reunião, o presidente da Assembleia Legislativa criticou os servidores que ocuparam a Casa, que foi ocupada na tarde de segunda-feira (29) após uma audiência para discutir a Medida Provisória. “A gente abre casa para conversar e eles se acham no direito de interromper os trabalhos da Casa. Isso é um absurdo. Se quisessem fazer protesto, o endereço tinha que ser outro, não aqui”, disse Galdino.
Os servidores se revoltaram durante a audiência porque o governo do Estado não enviou nenhum representante para discutir o assunto. Depois da radicalização dos servidores, o sistema de ar-condicionado da Casa foi desligado. Além disso, os manifestantes acusaram a direção da Assembleia Legislativa de impedir a entrada de água e comida, que seriam levadas pelos servidores estaduais
O deputado Adriano Galdino disse que a tendência é que a MP seja votada na próxima semana. Ela já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. “ A maioria é quem decide o destino que essa matéria vai ter, se será aprovada ou reprovada”, complementou.
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