icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Câmara de Cabedelo adia sessão de julgamento do ex-prefeito Leto Viana

Câmara disse que não conseguiu notificar o ex-gestor. Advogado fala em politicagem.

Publicado em 14/11/2018 às 9:59 | Atualizado em 14/11/2018 às 13:35


                                        
                                            Câmara de Cabedelo adia sessão de julgamento do ex-prefeito Leto Viana
Foto: Alberi Pontes/Arquivo

Marcada para a manhã desta quarta-feira (14), a sessão da Câmara Municipal de Cabedelo que julgaria a cassação dos direitos políticos do ex-prefeito Leto Viana foi adiada para o dia 23 de novembro. A decisão foi da presidente da Casa, vereadora Geusa Ribeiro (PRP), sob a alegação que não foi possível notificar o ex-gestor, que está preso desde abril, nem a defesa dele. O advogado de Viana disse que a Câmara está fazendo 'politicagem' com o processo.

Leto Viana virou alvo de uma Comissão Processante, por infração político-administrativa, após a Operação Xeque-Mate. Ele e outras lideranças políticas da cidade foram presos sob a acusação de integrarem um esquema de corrupção que funcionava na prefeitura e na Cãmara Municipal da cidade. No dia 16 de outubro, Leto renunciou ao cargo de prefeito.

Em nota, a Câmara de Cabedelo disse que realizou diligências para notificar o advogado do ex-prefeito, Jovelino Delgado, entre os dias 8 e 12 de novembro em horários diferentes, mas não conseguiu localizá-lo nos endereços fornecidos nos autos. Com o adiamento, o Legislativo vai ter mais tempo para notificar o ex-prefeito e o advogado.

O advogado Jovelino Delgado disse ao JORNAL DA PARAÍBA que o argumento de ausência de notificação apresentado pela Câmara não se justifica. “O prefeito está preso no 5º Batalhão de Polícia Militar, todo mundo sabe que ele está lá, porque a Câmara não notificou ele lá?”, questionou. Ele disse ainda que os endereços que apresentou aos vereadores nos autos continuam os mesmos e que não foi procurado para ser intimado.

'Politicagem'

Para Jovelino Delgado, a sessão para cassação não deveria acontecer. E ele coloca dois pontos para isso. O primeiro seria a perda de prazo do colegiado. “A comissão tinha três meses para ser concluída e terminou em 18 de outubro. O processo deveria ser arquivado sem conclusão”, disse.

O outro ponto é a perda de objeto da investigação, já que Leto renunciou ao mandato. “O ex-prefeito não deve mais nada com relação a esse processo. Ele vai provar a inocência na Justiça”, afirmou.

“É mera politicagem, estão utilizando esse mecanismo ao arrepio da lei”, completou Delgado. “Vamos entrar na Justiça para provar que estão usando de mecanismos ilegais.Vamos buscar a anulação de todos os atos praticados pela comissão”, pontuou.

O JORNAL DA PARAÍBA pediu uma resposta da Câmara para as críticas do advogado, mas ainda não recebeu retorno.

Novas eleições

Após a renúncia de Leto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou novas eleições para a escolha do prefeito de Cabedelo, convocadas para o dia 9 de dezembro. No entanto, uma decisão do ministro Admar Gonzaga, na segunda-feira (12), adiou o pleito.

Imagem

Jhonathan Oliveira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp