POLÍTICA
Sindifisco ainda não se defendeu sobre ilegalidade da greve
Juiz Ricardo Vital aguarda a manifestação do Sindifisco para em seguida decidir sobre o pedido.
Publicado em 19/10/2011 às 9:36
Lenilson Guedes
A diretoria do Sindifisco deve apresentar até a próxima sexta-feira (21) a sua defesa sobre o pedido de ilegalidade da greve do fisco encaminhado ao Tribunal de Justiça pelo governo do Estado. Somente após a manifestação do Sindifisco é que o juiz Ricardo Vital decidirá sobre o pedido.
Havia a expectativa de que na sessão desta quarta-feira (19) o pleno do TJPB fosse analisar o caso. No entanto, os dirigentes do Sindifisco informaram que ainda estão colhendo provas para prestar os devidos esclarecimentos ao relator do processo sobre os motivos da greve.
O governador Ricardo Coutinho reclamou da demora no julgamento do pedido de ilegalidade. "Eu espero que isso possa ser pautado o mais rápido possível pelo Poder Judiciário e possa ser decidido", disse. Em resposta, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Abraham Lincoln, disse que somente o relator do processo, o juiz Ricardo Vital, é quem pode definir o dia do julgamento. "Ele é o responsável pelo processo", afirmou.
A diretoria do Sindifisco divulgou nos jornais desta quarta-feira (19) uma carta resposta a secretária das Finanças, Aracilba Rocha, rebatendo as declarações de que a greve tem objetivos políticos. "O nosso partido é o PF - Partido do Fisco", diz a nota. A categoria reivindica o cumprimento da lei subsídio . "O subsídio é lei. O governador jurou cumprir a Constituição estadual e as demais leis que lhe são impostas", destaca o Sindifisco.
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