Sizenando quer apoiar pequenos empresários

O candidato a prefeito de Campina Grande Sizenando Leal (PSOL) prometeu, se eleito, dar apoio aos pequenos e microempresários em detrimento da atração de grandes empresas, além de manter um diálogo permanente com os vendedores ambulantes e feirantes. Os compromissos foram assumidos ontem à noite, durante o ciclo de entrevistas da Associação Comercial em parceria com o JORNAL DA PARAÍBA. O presidente da ACCG, Luiz Alberto Leite, o vice-presidente, Álvaro Barros, acompanharam o debate com os empresários, tendo a mediação do jornalista Arimatéa Souza, colunista político do JP.

O socialista reconhece que a economia das cidades tem a participação importante dos pequenos negócios que oferecem oportunidades de trabalho para todos os segmentos da população. Sizenando também sinalizou para a participação das pequenas empresas do processo de compras governamentais da PMCG, mas com transparência e dentro da legalidade. “Na gestão do PSOL, não haverá licitações viciadas nem cartas marcadas em concorrência pública”, asseverou Leal, que defendeu a criação de um Conselho Municipal de Desenvolvimento com a participação dos empresários, trabalhadores, sindicatos. ONGs, igrejas, associação de moradores, Ministério Público e até a Justiça.

Em relação aos ambulantes, ele pregou uma relação de diálogo, diferente dos governos nos últimos 40 anos. “Inicialmente tinha o rapa, depois os seguranças e agora a polícia em cima dos ambulantes. Ao invés da força, queremos dialogar”, declarou Sizenando, que também defendeu uma ampla reforma na Feira Central e a dotação de uma infraestrutura de boxes padronizados, saneamento, limpeza e condições sanitárias.

TRÂNSITO
Em relação ao trânsito, Sizenando Leal defendeu a prioridade aos transporte público de massa e vias exclusivas para ônibus. Caso seja eleito, o socialista promete criar uma empresa municipal estatal de transportes coletivos, instituir o passe-livre estudantil e divulgar no site da STTP os horários de cada linha para que a população possa denunciar os atrasos.

Quanto à saúde, ele pregou a complementaridade das unidades básicas de saúde. Ele explicou que o programa servirá efetivamente de porta de entrada do sistema para execução das ações básicas de promoção, prevenção e recuperação da saúde.

Também prometeu investir pesado na educação pública, com melhores condições de trabalho e salários para os professores.