icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

STJ determina quebra de sigilo fiscal dos ministros do Esporte

Orlando Silva, que deixou o cargo no final de outubro, e o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), são investigados por supostos desvios de dinheiro.

Publicado em 19/11/2011 às 8:00


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou ontem a quebra dos sigilos fiscal e bancário dos dois últimos ministros do Esporte: Orlando Silva, que deixou o cargo no final de outubro, e o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). A decisão foi tomada pelo ministro Cesar Asfor Rocha, que atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Rocha é relator do inquérito que investiga desvios de dinheiro no Ministério do Esporte por meio de ONGs.

O inquérito foi levado ao STJ por conta do foro privilegiado de Agnelo após a Operação Shaolin investigar as ONGs do policial militar João Dias Ferreira e levantar indícios de que o governador do DF recebeu R$ 256 mil de propina por conta dos desvios no Ministério do Esporte.

Ferreira acusou Orlando Silva de também receber propina. O policial e suas ONGs tiveram os sigilos quebrados.

No pedido feito ao STJ, o procurador afirma que a quebra dos sigilos servirá para "averiguar a compatibilidade" dos patrimônios dos investigados com a renda declarada por eles.

Gurgel ainda sugere na solicitação que será possível verificar se há eventuais coincidências entre movimentações financeiras nas contas de Agnelo e Orlando e operações bancárias de Ferreira e suas ONGS.

O período do sigilo a ser quebrado é de janeiro de 2005 a dezembro de 2010. O STJ determinou que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeira) informe alguma movimentação suspeita.

Além de uma devassa na vida financeira dos dois, a PGR irá convocar Orlando e Agnelo a se explicarem sobre as irregularidades no Ministério do Esporte. Ainda serão ouvidas outras 26 pessoas ligadas às ONGs investigadas e ao Ministério do Esporte.

A Procuradoria tem ainda uma notícia-crime contra Agnelo, com um depoimento em vídeo no qual o lobista Daniel Tavares acusou o petista de receber propina. Tavares, que depois mudou sua versão, depositou R$ 5.000 na conta de Agnelo quando o governador era diretor da Anvisa.

Agnelo afirma que o pagamento foi a devolução do empréstimo. A assessoria de Agnelo disse que o governador "apoia" a quebra de sigilo e "encara com naturalidade".

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp