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POLÍTICA

Tese de fraude em empréstimo

Para ministros do STF, empréstimos concedidos pelo Banco Rural ao PT e às empresas de Marcos Valério não seriam pagos.

Publicado em 04/09/2012 às 6:00

Ao votarem pela condenação de ex-dirigentes do Banco Rural, relator e revisor do processo do mensalão no Supremo deram respaldo a um ponto central da acusação: o de que os empréstimos ao PT e às empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza eram de fachada.

A condenação complica as situações do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares, que tomaram R$ 3 milhões do Banco Rural para o PT em 2003. Acusados de formação de quadrilha e corrupção ativa, eles aguardam julgamento.

Para os ministros e para a acusação, os empréstimos eram de "fachada" porque não seriam pagos. Quando liberava dinheiro, diz a acusação, o banco não cobrava garantias reais nem dívidas anteriormente contraídas. As operações, diz a acusação, tinham por objetivo gerar caixa para Valério e o PT. O dinheiro era então redistribuído, por orientação do PT, a parlamentares e partidos.

Os empréstimos são a segunda fonte de recursos do mensalão, conforme a denúncia. Há uma semana, o STF reconheceu que o esquema também usou recursos públicos de uma cota controlada pelo Banco do Brasil no Fundo Visanet.

Os ministros concordaram que o Rural liberou empréstimos em desacordo com as normas. Lewandowski disse que eles mais pareciam "doações", "negócio de pai para filho". E foram obtidos a partir de "relações promíscuas" entre Valério e o banco.

Os empréstimos, segundo ele, eram resultado de um "acerto" entre Valério e o Rural para que o empresário fizesse "tráfico de influência" junto ao governo.

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Jornal da Paraíba

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