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POLÍTICA

Troca de notas e acusações de traição

Presidente do PSB, Edvaldo Rosas, o partido socialista fez duras críticas ao vice-governador Rômulo Gouveia.

Publicado em 28/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:23

O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) rebateu na tarde de ontem o secretário de Comunicação do Estado, Luís Tôrres, que declarou em entrevista a emissoras de rádio da capital que a saída de Rômulo do governo representava “um dos episódios mais fortes de traição da história política da Paraíba”. Através da sua assessoria, o vice-governador afirmou que tentar classificar-lhe como o traidor “é querer subestimar a inteligência do povo da Paraíba que acompanha os acontecimentos políticos”.

Rômulo alfinetou o ex-aliado ao dizer que “se tratando de um auxiliar do governador que tem um histórico como o de Ricardo Coutinho e conhecendo os bastidores políticos dos últimos dias, o secretário de Comunicação deve ter se referido ao próprio governador e não a ele, que tem um histórico de lealdade que a Paraíba conhece”.

De acordo com Rômulo, Ricardo sempre tentou emplacar seus aliados como traidores. "Já fez isso com Luciano Agra, Nonato Bandeira, Bira, Manoel Júnior, Cássio Cunha Lima e agora tenta me tratar da mesma forma. Traidor é ele”, disse, lembrando que ele teria sido "brutalmente retirado das negociações políticas feitas às escondidas pelo grupo do líder socialista”.

PSB REBATE RÔMULO

Através de nota oficial assinada pelo presidente do PSB, Edvaldo Rosas, o partido socialista fez duras críticas ao vice-governador Rômulo Gouveia, classificando-o como um “mestre na arte de trair”. A nota, de acordo com o secretário Luís Tôrres, também responde às críticas que ele recebeu do vice-governador, já que, segundo ele, o texto representa não só o pensamento do partido, mas também sai em defesa da postura política do Estado.

De acordo com a nota, Rômulo teria acompanhado todo o processo de discussão em torno de eventuais composições e dado o aval para que se concretizassem as alianças, dispondo, inclusive, de espaços na chapa majoritária. “A Paraíba presenciou nesta sexta-feira, dia 27 de junho de 2014, um dos capítulos políticos mais sórdidos de sua história. E o vice-governador Rômulo Gouveia ficará marcado para sempre na memória do paraibano como o mais legítimo protagonista desse nebuloso enredo. Revelou-se um mestre na arte de trair.

Um artífice no ofício da indecência. Um artista do oportunismo”, diz a nota.

Edvaldo Rosas afirma, na nota, que não houve uma frase ou gesto do vice-governador que impedisse o PSB de seguir em frente nas discussões com outras forças políticas. “Nem depois que o governador Ricardo Coutinho tornou público o, até então, gesto de grandeza e espírito de coletividade assegurado pelo vice-governador. Agora, somente depois de a farsa ter sido desmascarada pelo próprio autor, é que se pode imaginar que tudo não passou de uma encenação. Algo que pudesse fazer o vice-governador sair de cena sem dispor de mãos, maliciosamente, contempladas”.

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Jornal da Paraíba

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