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POLÍTICA

USFs do Varadouro são interditadas pela Vigilância Sanitária

Segundo o Ministério Publica, as unidades estava em péssimas condições de funcionamento.

Publicado em 16/04/2013 às 10:39

As Unidades de Saúde da Família (USFs) do Varadouro I e II foram interditadas pela Vigilância Sanitária Municipal, após vistoria coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). As Unidades, que funcionam no mesmo prédio, não dispõem de atendimento médico, consultório, salas de curativo, esterilização, entre outros serviços. De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PB), existem várias barreiras arquitetônicas no espaço. Além disso, os medicamentos encontrados no local estão em estado de má conservação e em temperatura inadequada.

As unidades funcionavam desde dezembro do ano passado nesse lugar, localizado na Praça Antenor Navarro, porque o espaço onde realizavam os atendimentos anteriormente também havia sido interditado. Os únicos serviços realizados nas USFs são medição de pressão e pesagem, antes da interdição o local também servia de depósito para os equipamentos das duas equipes do Varadouro I e II. Em 29 de janeiro deste ano, o Conselho Regional de Medicina (CRM) fez a interdição dos profissionais, proibindo o exercício da função de médicos. A Vigilância já havia feito uma vistoria em fevereiro de 2013 e constatado os mesmos problemas.

“Se faz necessária a interdição do local. Não se pode deixar funcionando uma unidade de saúde, que não apresenta a menor condição atendimento como esta”, afirmou o promotor de Defesa da Saúde, Flávio Wanderley. O Crea-PB informou que, entre os principais problemas estruturais, estão a falta de acessibilidade na entrada e no banheiro; assim como a falta de manutenção na parte elétrica e hidráulica; ventilação e iluminação precária, sendo possível ver infiltrações e fiações expostas.

Participaram da vistoria, a Promotoria de Defesa da Saúde, o Crea-PB, o CRM-PB, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PB), Conselho Regional de Odontologia (CRO-PB), Conselho Regional de Farmácia (CRF) e a Vigilância Sanitária Municipal.

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Jornal da Paraíba

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