Vereadores aprovam 'pacote' de projetos

A Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) aprovou, ontem, 24 proposituras, entre projetos de lei e resoluções. Um deles aumentou do número de mototaxistas de 754 para 1.044, conforme proposta do prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

O projeto de lei do Executivo recebeu uma emenda do vereador Olímpio Oliveira (PMDB), que criou a figura do mototaxista defensor, criando mais 1.044, elevando assim o total para 2.088.

De autoria do vereador Tovar Correia Lima (PSDB), foi aprovado o projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a implantar a faixa elevada de pedestres nas vias públicas, enquanto que de João Dantas (PSD) os parlamentares aprovaram a implantação da política de incentivos ao livro e à prática da leitura.

Ainda na sessão, o plenário aprovou projeto do vereador Fernando Carvalho (PT do B) que prevê a realização de campanhas educativas contra as drogas e o uso excessivo de álcool nos eventos culturais, esportivos, shows e outras atividades semelhantes em Campina Grande.

Além desse, foi aprovado outro projeto de Carvalho que obriga a publicação do Memorial Urbano de Campina Grande no site oficial da Prefeitura, bem como a concessão do 'Título de Cidadania Campinense' ao jornalista Erialdo Pereira. Os projetos seguem agora para receber a sanção ou veto do Poder Executivo.

POLÊMICA
A polêmica da sessão girou em torno da declaração do vereador Antônio Pereira (PMDB). Da tribuna, ele afirmou que a Câmara está aprovando os projetos enviados pelo Executivo de maneira aleatória, sem nenhuma discussão sobre o texto legislativo.

Pimentel Filho (PMDB), que presidia os trabalhos, rebateu as críticas de Pereira e disse que a Câmara exerce seu papel e discute todos os projetos que são enviados aos vereadores. Ele levantou o tom de voz e determinou que o pronunciamento do colega de bancada fosse retirado das atas.