POLÍTICA
Vereadores de Bayeux pedem abertura de CPI contra Jefferson Kita
Acusação é que colchões para pessoas em situação de rua foram distribuídos aleatoriamente.
Publicado em 16/07/2020 às 15:56 | Atualizado em 16/07/2020 às 19:02
Após dois dias da renúncia do ex-prefeito Berg Lima, o clima do cenário político de Bayeux continua quente. É que seis vereadores protocolaram um pedido de abertura de CPI contra o prefeito interino da cidade, Jefferson Kita (Cidadania). Os parlamentares apresentaram a solicitação na Câmara Municipal nesta quinta-feira (16) e, de acordo com a denúncia, eles questionam a forma como Kita distribuiu colchões, que deveriam ser para prédios públicos que abrigam pessoas em situação de rua.
O pedido de abertura da CPI foi assinado pelos vereadores Adriano do Táxi (PSL), França (Podemos), Guedes da Informática (Podemos), Cabo Rubem (PSB), Uedson Orelha (PSL) e Dedeta (PSD).
O principal motivo do processo de investigação é um suposto desvio de finalidade, na distribuição de colchões, que segundo os vereadores, foram licitados e comprados durante a gestão do ex-prefeito Berg Lima. Os parlamentares alegam que o prefeito interino teria distribuído os itens de forma aleatória, quando os produtos teriam sido comprados para serem colocados em prédios que abrigam pessoas em situação de rua na cidade, durante a pandemia provocada pela Covid-19.
O procurador jurídico da Câmara Municipal de Bayeux, Delosmar Mendonça Neto, confirmou que o pedido foi protocolado no final da manhã desta quinta. Ao JORNAL DA PARAÍBA, ele disse que está aguardando receber os documentos para emitir um parecer.
Delosmar Neto explicou que caso seja aceito, o pedido de abertura de CPI vai ao plenário para que seja formada a comissão, que pode requisitar novas provas, depoimentos, documentos e depois disso, a comissão emitirá um parecer. Em seguida, o parecer é lido em plenário e pode ser votado, dependendo da comissão processante.
O JORNAL DA PARAÍBA procurou o prefeito interino Jefferson Kita e o procurador da Prefeitura de Bayeux, Raoni Vita, mas as ligações não foram atendidas.
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