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POLÍTICA

Vice-prefeitos de cidades da PB se preparam para 'tomar o poder'

Pelo menos 26 vice-prefeitos romperam com os chefes do Executivo e estão se articulando para lançar candidatura e tomar a prefeitura nas eleições do próximo ano.

Publicado em 20/12/2015 às 13:10

Com o pontapé inicial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados e o agravamento das crises política e econômica, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) viu a possibilidade de comandar os destinos do país. Além de enviar uma carta a Dilma, praticamente oficializando seu rompimento, ele articula nos bastidores o enfrentamento do partido com a petista com vistas ao impedimento. O “efeito Temer” não chega a ser uma novidade nos municípios da Paraíba e pelo menos 26 vices romperam com os prefeitos. A diferença é que grande parte deles diz querer “tomar” as prefeituras pelo voto popular, em 2016, sendo como candidatos ou apoiando nomes da oposição.

Em Bananeiras, no Brejo, o vice-prefeito Matheus Bezerra (PMDB) anunciou o rompimento com o prefeito Douglas Lucena (PSB) em uma carta aberta à população na qual confirma que vai disputar a chefia do Poder Executivo no ano vindouro.

Além de fazer duras críticas administrativas e políticas a Douglas, por não honrar os compromissos de campanha, Matheus também ressalta o projeto do PMDB de fazer o maior número de prefeitos em 2016. “Com entusiasmo próprio dos mais jovens, uma personalidade marcada por honestidade de propósitos, determinação, coragem e vontade de trabalhar pelo meu povo, aceito o pedido dos meus amigos, companheiros, lideranças e correligionários e coloco-me como pré-candidato a prefeito de minha amada Bananeiras”, anuncia Bezerra.

Em Puxinanã, no Agreste, o vice-prefeito Marcos Antonio Araújo (PSB) também decretou o rompimento com a prefeita Lúcia Aires depois que ele deixou recentemente o PSB e se filiou ao PSDB. “Ela mudou de lado, mas eu continuo no partido, ao lado do governador e do povo de Puxinanã. Serei candidato a prefeito no próximo ano para o que der e vier”, afirmou Marcos de Zuza, como é mais conhecido o vice-prefeito.

Em Sousa, no Sertão, o vice-prefeito José Célio (sem partido) está rompido com o prefeito André Gadelha (PMDB) desde as eleições de 2014, quando aderiu à candidatura à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), enquanto o peemedebista ficou no palanque do então candidato ao governo, Cássio Cunha Lima (PSDB). José Célio, a priori, pretende disputar a prefeitura contra André. Outra hipótese é apoiar o ex-prefeito Fábio Tyrone (PSB), que tentará voltar ao Poder Executivo em 2016.
Em Nova Olinda, o vice-prefeito jornalista Idácio Souto (PMDB) também rompeu politicamente com o grupo da prefeita Maria do Carmo (PSDB). Idácio acusa a gestora de não cumprir acordos assumidos com ele e anunciou que vai disputar a chefia do Poder Executivo em 2016. Maria do Carmo vai apoiar Diogo Richelle (PSDB).

SANTA RITA

A maior trama de um vice-prefeito (Netinho de Várzea Nova) para derrubar o prefeito (Reginaldo Tavares) foi registrada em Santa Rita, no Litoral paraibano. Eles se revezam na chefia do Executivo desde março de 2014. Netinho se uniu à maioria dos vereadores para destronar Reginaldo e chegou à prefeitura. Depois, Tavares fez um acordo com a oposição e tirou Netinho do poder. Em seguida, ele retornou, saiu e voltou. Além do embate jurídico, eles travaram uma disputa política. Por enquanto, Netinho está como prefeito e vai disputar a reeleição. Reginaldo também revela que será candidato ao Executivo.

Em uma das sentenças favoráveis a Netinho, o juiz Gustavo Procópio Bandeira de Melo afirmou que a questão de Santa Rita não é verba orçamentária, “mas uma ferrenha guerra política, infelizmente levada para o coração, ao arrepio da necessária separação entre o interesse público e o interesse privado/partidário do governante”.

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Jornal da Paraíba

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