POLÍTICA
Vigília Hídrica cobra medidas para evitar colapso no abastecimento
Abaixo-assinado será enviado aos governos federal e estadual,bem como à bancada federal.
Publicado em 03/11/2016 às 20:46
Vereadores, representantes de entidades, sindicalistas, artistas e populares iniciaram, no final da tarde desta quinta-feira (3), a “'Vigília Hídrica", no Calçadão da Cardoso Vieira, no Centro de Campina Grande. No evento, as lideranças cobram medidas urgentes, por parte do Governo Estadual e Federal, para evitar o colapso no abastecimento de água na Rainha da Borborema.
O presidente da Comissão de Recursos Hídricos do Poder Legislativo, vereador Lula Cabral (PMD), alertou que o açude de Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que abastece Campina Grande e mais 18 cidades, está secando. “Com 24,5 milhões de metros cúbicos de água, 6 % de sua capacidade total, o açude Epitácio Pessoa está secando. A Câmara conclama desde 2013 para que medidas sejam tomadas pelo governo estadual e a União para evitar o colapso e nada foi feito. Vamos continuar cobrando as providências urgentes”, assinalou Lula.
Por seu turno, o vereador João Dantas (PSD) projetou que a transposição das águas do São Francisco não chegarão em Campina Grande até o mês de abril. “Se não chover no ciclo natural em que a bacia hidrográfica que abastece o Açude de Boqueirão, que são os rios Paraíba, Taperoá e seus afluentes, Campina Grande ficará sem água sim”, frisou Dantas, que voltou a defender junto ao governo estadual a construção de uma adutora de engate rápida da barragem de Gramame-Mamuaba, no Conde, no Litoral, para Campina Grande.
O presidente da Câmara, Pimentel Filho, também cobrou medidas emergenciais para garantir o abastecimento até a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco. As cobranças continuaram com o presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jairo Oliveira, e o vice-presidente da Federação das Microempresas da Paraíba, Cícero Freire. Jairo inclusive anunciou para a próxima quarta-feira (9) uma audiência pública na OAB para discutir o tema.
Durante os pronunciamentos e as apresentações culturais, lideranças, sindicalistas, técnicos e populares subscreveram um abaixo-assinado que será encaminhado aos deputados federais e estaduais, senadores, ministros e ao Presidente da República como um pedido de socorro pela região.
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