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POLÍTICA

Voto é ferramenta da cidadania, diz cientista político

Cientista político lembra que, apesar de ser obrigatória, a votação eleitoral é um direito de todos os cidadãos.

Publicado em 01/04/2012 às 16:00

Na primeira matéria da série de reportagens especiais do Projeto Eleições 2012, o JORNAL DA PARAÍBA aborda o tema 'voto'.

Direito de todos, o voto obrigatório faz com que, pelo menos uma vez a cada dois anos todos sejam levados a se interessar pelos destinos do país, do seu Estado e, principalmente, de sua cidade.

Todos são convocados a participar da decisão sobre quem deve dirigir a sociedade e com que orientação. Em outubro deste ano, cerca de 2,7 milhões de pessoas com domicílio eleitoral na Paraíba deverão ir às urnas para eleger prefeitos e vereadores nos 223 municípios do Estado.

Direito de todos os cidadãos que vivem em um regime democrático, o voto consciente é a ferramenta mais eficiente que os eleitores têm nas mãos para escolher, individual e secretamente, o candidato que deseja que assuma a representação política de toda a sociedade nos próximos quatro anos, conforme explica o cientista político e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Jaldes Menezes.

“O voto é, precisamente, a forma de exercício da soberania popular nas democracias modernas, ou seja, o momento em que se afirma que o poder emana diretamente dos cidadãos. Como o voto é individual, no seu exercício aparentemente desaparecem as diferenças econômicas, de classe, ideológicas, religiosas, etc.”, argumenta.

Reproduzindo célebre frase do deputado constitucionalista Ulisses Guimarães, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargador Marcos Cavalcante de Albuquerque, também reafirma a sua importância: “O voto é o alimento da democracia”. Para o jurista, “é através dele que elegemos aqueles que irão nos representar, seja na administração do Estado, seja criando leis para o bom funcionamento da nossa sociedade”.

Para o historiador José Octávio de Arruda Melo, o voto vai mais além da ação de ir às urnas a cada dois anos para votar em um político. “A teoria moderna entende que só o voto não basta para o exercício da cidadania. Ele é apenas um componente diante de várias outras formas de democracia participativa. Essa tese vai de encontro à democracia clássica do ‘vote, cale-se e obedeça’, proposta por Capistrano de Abreu”, comenta.

Nascida pós-Constituição Federal de 1988, Daiane Araújo, 18 anos, estudante do 1º ano do curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), disse que, embora não tenha participado de todo o processo de reabertura da democracia pós-regime militar e, por conseguinte, do direito de votar, entende a relevância que o voto desempenha para a consolidação do estado democrático de direito. “Fiz questão de votar nas eleições passadas porque acredito na importância desse direito, conquistado por nossos pais após anos de ditadura militar. Ele é a forma mais clara e objetiva de demonstrar quem queremos nos representando no poder”, comenta a estudante.

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Jornal da Paraíba

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