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POLÍTICA

Zé Luiz se queixa de Veneziano e admite disputar prefeitura em 2012

Vice-prefeito de Campina Grande disse que Veneziano terá problemas para se reeleger, caso não mude rumos da administração. Ele admitiu saída de partido para disputar cargo.

Publicado em 12/11/2010 às 8:25

Josusmar Barbosa
Do Jornal da Paraíba

O vice-prefeito de Campina Grande, José Luiz Júnior (PSC), disse na quinta-feira (11) que, se o prefeito Veneziano Vital do Rêgo não alterar os rumos da administração municipal, terá problemas para eleger o sucessor. Para ele, a derrota do governador José Maranhão (PMDB) na cidade foi um recado da população ao gestor municipal. As declarações foram feitas no final da manhã de ontem, durante visita a Câmara de Vereadores.

“Veneziano tem que promover mudanças no método de administrar, abrindo um diálogo maior com os segmentos sociais e as pessoas. Alguns secretários devem sair da redoma e escutar também a sociedade”, revelou Zé Luiz.

Ele comentou que do ponto de vista de obras e projetos sociais, Veneziano está fazendo um bom governo. No entanto, está faltando uma relação maior com a população. “Muitas vezes, a Prefeitura faz uma obra importante para a população, mas será que o povo queria mesmo aquela obra?”, indagou o vice-prefeito.

Queixas

Apesar de ter assumido a prefeitura por causa da licença de Veneziano, que se afastou para se dedicar à campanha da sua mãe, a dona federal eleita Nilda Gondim, o irmão Vital Filho, senador eleito, o governador José Maranhão e demais candidatos da coligação ‘Paraíba Unida’, Zé Luiz revelou que praticamente não é ouvido sobre as decisões relevantes na Prefeitura.

“Eu não sou ouvido praticamente para nada. Queria muito ser ouvido para sugerir alguns projetos sinalizar realizações”, frisou.

Em relação ao resultado das eleições majoritárias em Campina Grande, o vice-prefeito disse que o insucesso nas urnas de Zé Maranhão foi uma derrota para o PMDB e partidos aliados na cidade. “Todos nós fomos derrotados. O resultado foi um recado para todos nós. Numa campanha não basta ter nome, apoio logístico e até dinheiro, é preciso conversar com as pessoas, sentir os que elas sentem e querem”, explicou.

No seu entendimento, outro fato que contribuiu para a derrota de Maranhão, em Campina Grande, foi a não indicação de um candidato a vice-governador do município.

“Quando fui candidato a deputado estadual pela primeira vez apresentei o slogan: Campina vota em Campina. Até hoje, ele é válido. Mesmo se Veneziano e Vitalzinho não aceitassem a vice, era para o governador Maranhão ter colocado na chapa outro nome de Campina, pois nomes não faltam”, asseverou Zé Luiz.

Vice admite sair do PSC para disputar prefeitura

Sete meses após se submeter a um transplante de fígado, José Luiz Júnior ainda não decidiu se vai encerrar a vida político-partidária em dezembro de 2012, quando termina o mandato de vice-prefeito. Não obstante, ele ainda sonha um dia ser prefeito de Campina Grande. Para isso, teria que enfrentar uma batalha nas urnas.

“A esta altura da minha vida, só posso concorrer a um cargo eletivo se tiver chance de vencer. Logo, só disputarei a Prefeitura se for para ganhar com apoio partidário e do povo”, adiantou o vice-prefeito campinense.

O primeiro passo seria consultar o PSC para saber se a legenda tem interesse em sua candidatura a prefeito em 2012. “Se o partido não me oferecer apoio, eu vou para outro partido pelo qual possa disputar a Chefia do Executivo”, projetou.

Até o ano passado, Zé Luiz era o presidente estadual do PSC. Com entrada do deputado federal Marcondes Gadelha na legenda, o vice-prefeito passou o comando do partido para Marcondes. No início deste ano, Zé Luiz chegou a ser sondado pelo governador José Maranhão para assumir a Secretaria de Infraestrutura. Entretanto, a direção estadual do partido indicou o médico Renato Gadelha para o cargo, irritando o vice-prefeito que se sentiu traído.

Recentemente, Marcondes decidiu entregar a presidência do PSC, em Campina Grande, ao deputado estadual reeleito, Guilherme Almeida, que já antecipou que pretende concorrer à Prefeitura campinense.

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Jornal da Paraíba

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