'AmaZona': novo single de Totonho e Os Cabra denuncia destruição da floresta

'AmaZona', novo single de Totonho e Os Cabra, denuncia a destruição da Floresta Amazônica e as violações aos povos indígenas do bioma. A música, lançada nesta sexta-feira (27), abre os trabalhos do próximo disco do cantor e compositor paraibano, o “Ai Dentu: Funk de Embolada e Hip Hop do Mato”.

Na letra de “AmaZona” Totonho utiliza recursos estéticos característicos do funk e o forró para a exposição de violações no território amazonida, como o garimpo ilegal nas terras Yanomami e a devastação da floresta. Em versos como "Chuva que é de açaí/Tem gosto de sangue, mas finge que é buriti".

Segundo Totonho, o uso dessa linguagem memética e brincante traz o intuito de “ironizar para chamar atenção". A escolha estética está presente em todo o disco que chegará às plataformas digitais em 25 de julho de 2025.

“É um disco prontamente afro-tupi, que trata a questão do racismo, a questão da Amazônia, de forma frontal, mas com a linguagem mais de meme, que é uma linguagem que eu já venho desenvolvendo há muito tempo", descreveu o cantor e compositor natural de Monteiro, no Cariri paraibano.

AmaZona ganhou uma produção musical de Renato Oliveira (Gôta Sonora) que mistura miami bass, funk carioca, rap, música eletrônica e ritmos tradicionais, por meio da percussão e do pife. A música tem a produção e mixagem de Renato Oliveira, o violão de Paulo Ró, além das vozes de Paula Sentis, Val Donato, Lorena Monteiro, Madu Aya e Mari Santana.

Ai Dentu: Funk de Embolada e Hip Hop do Mato

“Ai Dentu: Funk de Embolada e Hip Hop do Mato” chegará às plataformas digitais em julho de 2025. Com produção executiva da Toroh Música&Cultura e lançamento pela YB Music, o sexto álbum de Totonho tem apoio do Rumos Itaú Cultural 2023-2024.

Em 11 faixas, o cantor e compositor de Monteiro, Cariri paraibano, transita pelas variadas nuances da poesia musical de improviso do Nordeste do Brasil e do coco de embolada, passando também pelo funk e pelas influências do hip hop.

O disco tem participações especiais de André Abujamra, Ruanna Gonçalves, Bixarte, Mestra Ana do Coco, Rica Amabis, Alexandre Garnizé, Furmiga Dub e muitos outros, como Paulo Ró e Pedro Osmar, do Jaguaribe Carne, grupo do qual Totonho fez parte, marcando, segundo o músico, “o discurso mais antenado com sua origem".