O filme "Inexplicável" estreia nesta quinta-feira (5) nos cinemas paraibanos. Estrelado por Letícia Spiller (Quem Vai Ficar com Mário?) e Eriberto Leão (Ilha de Ferro), o filme é baseado em uma história real retratada no livro "O Menino que Queria Jogar Futebol", do jornalista e escritor paraibano Phelipe Caldas.
No filme, um menino de 8 anos apaixonado por futebol é diagnosticado com uma doença gravíssima, e sua família precisa de força e fé para encarar as complicações da doença. O longa-metragem é dirigido por Fabrício Bittar, que também assina o roteiro ao lado de Andrea Yagui.
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Livro de "Inexplicável": "O Menino que Queria Jogar Futebol"
O filme "Inexplicável" é baseado no livro "O Menino que Queria Jogar Futebol" escrito pelo jornalista e escritor Phelipe Caldas e publicado em 2018. Em "O Menino que Queria Jogar Futebol", acompanhamos a história de Gabriel Varandas, que tinha apenas oito anos quando enfrentou e superou um terrível desafio: lutar contra um tumor cerebral que deixou todos ao seu redor em choque.
“Ninguém explica Deus. Ninguém. Gabriel costumava se espelhar em mim como atleta, como ídolo, mas eu não passava de um instrumento que Deus usou para curá-lo”. Comentou o ex-jogador Fred, atacante e ídolo do Fluminense.
50 horas de material
A obra narra a história de Gabriel Varandas e levou quase um ano para ser concluída. Além disso, foi escrita com base em mais de 50 horas de entrevistas feitas com médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, religiosos, parentes, jogadores de futebol, além de documentos médicos e acervos da família.
A história faz um recorte antes do nascimento de Gabriel Varandas, mas gira em torno dos anos de 2013 e 2014, quando os problemas de saúde foram vividos pelo garoto.
Início da produção de 'Inexplicável'
O autor de "O Menino que Queria Jogar Futebol", Phelipe Caldas, revelou em suas redes sociais que em 10 de maio de 2020, recebeu a primeira mensagem de Fabrício Bittar, diretor de filmes como "Antologia da Pandemia" e "O Fenômeno eSports", que estava interessado em adaptar o terceiro livro publicado por Phelipe.
Mensagem breve, eu dizia, mas de desdobramentos maravilhosos e definitivos. Porque, de lá para cá, foram inúmeras trocas de mensagens, reuniões, encontros, planejamentos, expectativas, conquistas. E nem consigo acreditar que estamos a menos de dois meses do lançamento do filme dele, 'Inexplicável', que reúne um elenco maravilhoso
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Além de "O Menino que Queria Jogar Futebol"
O autor paraibano Phelipe Caldas não escreveu apenas "O Menino que Queria Jogar Futebol". Phelipe conta com mais cinco livros publicados, sendo eles:
- Academias de Bambu: Boemia e Intelectualidade nas Mesas de Bar (2007)
- Além do Futebol: Paixões, Dores e Memórias Sobre um Jogo de Bola (2016)
- Sobreviventes: Contos Sobre uma Pandemia que Parou o Mundo (2020)
- Quando a Saudade me Visita (2021)
- O Belo e suas Torcidas: As Formas de Torcer que Cercam o Botafogo da Paraíba (2023)
Ao Jornal da Paraíba, o autor comentou que já está produzindo novos trabalhos que podem se tornar seu sétimo livro.
Além disso, ele comenta que dos livros que publicou, seus favoritos são "O Menino que Queria Jogar Futebol" de 2018 e Quando a Saudade me Visita (2021).
Capa de "O Menino que Queria Jogar Futebol"
A capa da primeira edição de "O Menino que Queria Jogar Futebol" foi ilustrada pelo também paraibano William Medeiros, famoso por suas ilustrações e caricaturas publicadas em suas redes sociais.
Ao Jornal da Paraíba, William comenta que desenvolveu a ilustração com base em informações e textos que Phelipe passou. A ilustração foi feita de forma digital.
Eu tenha usado uma técnica um pouco diferente da que eu uso, eu fiz um hachurado, sabe, um hachurado diferente. E o traço eu deixei mais leve, mais solto, e tentei deixar uma capa um pouco mais lúdica, embora não infantil, já que o livro não é isso, apesar de se tratar da história do menino, mas é um livro para leitura geral. Então eu tentei expressar o melhor possível da conquista do menino, do sonho do menino que queria virar um jogador, ele olhando para o céu e cantando já com os braços erguidos e o pé em cima da bola para representar justamente o sonho dele, o troféu dele seria isso, a vitória dele seria isso
Edição comemorativa de "O Menino que Queria Jogar Futebol"
Em comemoração à adaptação para o cinema "O Menino que Queria Jogar Futebol" ganhou uma nova edição com a estética do filme. Além disso, o evento também contou com um bate-papo sobre a obra, sorteio de ingressos do filme "Inexplicável" e momento de autógrafos. O evento foi gratuito, aberto a todos.
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