QUAL A BOA?
Pagador de Promessas é grande legado de Anselmo Duarte
Publicado em 21/04/2020 às 13:23 | Atualizado em 22/06/2023 às 12:54
Nesta terça-feira (21), faz 100 anos que Anselmo Duarte nasceu.
Tinha 89 quando morreu, em 2009.
A beleza e o charme o transformaram num irresistível galã do cinema brasileiro na década de 1950.
A estreia na direção foi com Absolutamente Certo, e a consagração, com O Pagador de Promessas.
A turma do Cinema Novo não gostava dele.
Ele não gostava da turma do Cinema Novo.
Havia insanáveis divergências estéticas e ideológicas.
Foram determinantes no Anselmo posterior a O Pagador de Promessas.
Em 1962, o filme baseado no texto teatral de Dias Gomes conquistou Cannes e fez história, levando a Palma de Ouro.
É um filme excepcional.
Diria mais: é um dos pontos altos da cinematografia nacional.
Presidindo o júri de Cannes, o jovem François Truffaut, que há pouco migrara da crítica para a direção, apertou as próprias mãos e gritou para o realizador brasileiro, que estava na plateia:
"Très bien, Duarte! Très Bien!".
O Pagador de Promessas atravessa o tempo como o grande legado de Anselmo Duarte.
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