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QUAL A BOA?

Referências de 'O Auto da Compadecida': veja inspirações de Ariano Suassuna para escrever peça

Sucesso do cinema nacional foi feito a partir da peça escrita pelo paraibano que, por sua vez, se inspirou em outras obras da cultura popular.

Publicado em 25/12/2024 às 14:41


				
					Referências de 'O Auto da Compadecida': veja inspirações de Ariano Suassuna para escrever peça
Capa do livro 'O Auto da Compadecida'. O Auto da Compadecida/Editora Nova Fronteira

O filme ‘O Auto da Compadecida 2' chega aos cinemas nesta quarta-feira (25), baseado na obra de Ariano Suassuna. O sucesso do cinema nacional foi feito a partir da peça escrita pelo paraibano que, por sua vez, se inspirou em outras obras da cultura popular .É o que diz o escritor e dramaturgo paraibano Bráulio Tavares.

Bráulio Tavares escreveu o prólogo de uma edição do livro ‘O Auto da Compadecida’, do ano de 2019. Nela, o pesquisador transita pelo caminho de inspirações que Ariano Suassuna percorreu para escrever o espetáculo que virou série e filme.

De acordo com o pesquisador, muitos episódios de ‘O Auto da Compadecida’ são baseados em textos da tradição popular nordestina, alguns anônimos. O marcante episódio da peça e reproduzido na série e primeiro filme sobre o enterro da cachorra, foi inspirado no folheto “O Dinheiro”, do também paraibano Leandro Gomes de Barros.

“Eu escrevi foi a peça”


				
					Referências de 'O Auto da Compadecida': veja inspirações de Ariano Suassuna para escrever peça
Auto da Compadecida 2: novo trailer é divulgado |Reprodução/H20Films. Bruna Couto

No prólogo, Bráulio Tavares cita um ‘causo’ contado por Ariano Suassuna, em que um crítico pergunta de onde o autor inventou alguns momentos icônicos do espetáculo. Quando Ariano responde, o questionador irritado, pergunta “e o que foi que o senhor escreveu?”. O paraibano diz “oxe, eu escrevi foi a peça”.

Braulio Tavares complementa, explicando que mesmo que Ariano Suassuna bebeu de várias fontes, mas utilizou todas elas com criatividade, resultando em algo totalmente novo que ultrapassa o tempo.

"O modo como Ariano Suassuna utiliza nesta peça episódios e personagens de uma tradição antiga, com séculos de existência, dá-nos um bom exemplo de como recorrer a essas fontes. Copiar, mas transformando. Reutilizar, mas dando sangue novo. Na medida do possível, tentar escrever algo tão novo e tão vivo quanto o original".

Criatividade esta que, anos depois do lançamento do primeiro filme, ainda promete fazer milhares de pessoas irem até as salas de cinema para assistir as peripécias dos carismáticos personagens.

Imagem

Luana Silva

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