QUAL A BOA?
Tagua Tagua apresenta turnê do álbum 'Tanto', em João Pessoa e promete show difersificado
Projeto solo do produtor Felipe Puperi, Tagua Tagua, é apresentado em João Pessoa pela segunda vez. Artista conversou com o JORNAL DA PARAÍBA.
Publicado em 28/04/2023 às 13:56
O compositor e produtor gaúcho Felipe Puperi se apresenta com o seu projeto Tagua Tagua em João Pessoa. Segundo o artista, o show será diverso e bom para quem "acabou de conhecer e também para aquele fã mais antigo".
A apresentação acontece neste sábado (29), na Vila do Porto, a partir das 21h. Os ingressos estão à venda pela internet.
Sobre as suas referências musicais, Felipe Puperi disse que carrega desde música brasileira da década de 1970 até referências contemporâneas como Durand Jones.
"O som Brasil 70 é muito presente na minha vida, Jorge Ben Jor, Tim Maia (na fase Racional), o soul todo dessa época, Cassiano, Hyldon, etc. Também curto bastante soul americano, Shuggie Otis, Marvin Gaye, Bill Whiters e Al Green são grandes referências. Mas to sempre na busca de coisas mais contemporâneas, gosto muito do Sault, Durand Jones, Michael Kiwanuka. No Brasil, quem me chama atenção atualmente são Russo Passapusso e Luiza Lian, me identifico bastante com o som que eles fazem", afirmou.
Esta é a segunda vez que Tagua Tagua se apresenta em João Pessoa. A primeira vez foi em 2019, com o Glue Trip.
Novo álbum de Tagua Tagua
A turnê 'Tanto', além de João Pessoa, passa por Recife, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis. A turnê carrega o nome do segundo disco do projeto, lançado no começo de abril pela gravadora norte-americana, Wonderwheel Recordings. As 10 faixas trazem perceptíveis elementos do indie rock, do neo soul, R&B, além da notável psicodelia do dream pop.
“O álbum fala por si, o estilo dominante acredito ser o neo soul, mas tem um pouco de RnB, dream pop e indie rock. Acredito que o fato de tudo ser cantado em português ajuda a quebrar os ritmos e deixar as coisas mais fluidas e soltas dentro desses estilos”, comenta Felipe.
Assinando também como produtor musical, Felipe comenta o conceito do álbum: “É sobre se apaixonar por se apaixonar. Uma mistura de diferentes sensações e sentimentos. Gosto de pensar que você flutua pelas letras e pode imaginar esses muitos encontros e como eles mudam as coisas todas”.
Munido de seu home studio, Felipe conta que registrou o álbum em casa, mas uma parte significativa foi gravada durante uma imersão de alguns dias nas montanhas, em São Francisco Xavier, no interior de São Paulo, perto de Minas Gerais. “Foi uma criação bem solitária, como costuma ser o meu processo. Fico bastante tempo pirando nas ideias e instrumentos até me conectar com as músicas de fato e entender que elas são um conjunto e que fazem sentido juntas. A partir disso, chamei músicos amigos que tocam comigo e fomos pro meio do mato ficar alguns dias gravando coisas e lapidando essas ideias. É um processo que gosto bastante e acho que funcionou bem nesse caso”.
Comentários