Ciclone: Juliette diz que novo álbum representa um momento mais confiante na música

Juliette está mais confiante na música em seu primeiro disco, “Ciclone”, que será lançado em 17 de agosto. Em entrevista ao podcast “g1 Ouviu”, nesta terça-feira (25), a paraibana deu ‘spoilers’ sobre o novo trabalho e também falou sobre carreira.

“Sarei minhas feridas, me sinto mais confiante na música e acho que esse disco me representa na minha totalidade”, disse. Ela também destacou que o resultado correspondeu às suas expectativas: “genuíno, com minhas marcas, minhas raízes, mas de uma forma moderna, jovem, comercial também”.

Influências de "Ciclone"

No álbum, Juliette Freire vai unir pop, trap e outras influências, sem abrir mão dos elementos regionais, que foram marca do seu EP, o primeiro trabalho de estúdio. A paraibana adiantou que o lançamento trará uma versão dela mais ousada e corajosa, diferentemente de quando saiu do Big Brother Brasil, quando estava assustada e buscando assimilar as novidades.

“Eu estava meio vulnerável, então fiquei numa zona de conforto ali numas músicas muito doces, muito meigas e muito contidas. Minha amplitude de voz era controlada porque eu estava com muito medo. Eu tinha muito medo de dar um agudo e desafinar. As letras eram muito do que eu estava fazendo naquela época”.

Parceria com Marina Sena

A música “Quase Não Namoro”, em parceria com Marina Sena, vai ganhar um clipe. Juliette cantou um trecho no Fantástico deste domingo (23).

No podcast, ela revelou que não sabe ainda se a canção estará no disco ou se será lançada separadamente como single, mas adiantou que o lançamento traz referências dos estilos das duas.

“A gente não sabe ainda se é single ou se vem junto com o disco. A gente tá vendo isso direitinho, mas a música é uma das preferidas de muita gente. Eu mostrei pra muita gente, por isso ela ganhou um clipe porque a música é muito boa, a sonoridade é muito boa, parece muito com Marina, o estilo dela, e também o meu”.

Viral sem ser repetitivo

Uma das perguntas dos jornalistas foi sobre as músicas virais da atualidade no Brasil, que, em sua maioria, trazem letras muito parecidas, com expressões como “sentar” e suas variações.

Juliette respondeu que queria trazer músicas com sensualidade, sem ser repetitiva. “Quando uma coisa começa a ficar muito repetitiva, limita a criatividade e castra nossa cultura também. Acho que posso falar de forma sensual, usando outros termos”.

Aval dos grandes

Juliette também falou sobre o incentivo que recebeu de grandes artistas da MPB, como Chico César e Gilberto Gil. Ela reforçou que ter sido encorajada por nomes tão representativos da música brasileira foi como ter recebido um aval.

“Eles me deram aval. Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Chico César, Elba Ramalho, Chico Buarque… porque se todos esses nomes da música olham no meu olho e dizem 'você tem o dom da música', eu não me importo com mais nada, eu só sigo”.

Estudo e treino

A paraibana ressaltou que tem se dedicado muito a evoluir como cantora, estudando técnica vocal e praticando para melhorar suas performances no palco. “Estou programando minha mente a pensar como cantora, a agir como cantora. É um processo que tá começando agora”.