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SAÚDE

Varíola dos macacos: saiba como identificar a doença e quais os hospitais de referência na Paraíba

A doença é transmitida por gotículas, mas o grau de transmissão é menor do que a Covid-19. Segundo médico infectologista, as chances de pandemia são baixas.

Publicado em 14/06/2022 às 6:45


                                        
                                            Varíola dos macacos: saiba como identificar a doença e quais os hospitais de referência na Paraíba
Varíola dos macacos. Reprodução: g1.

A ‘Monkeypox’, conhecida como varíola dos macacos, é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com uma apresentação clínica de menor gravidade. Até o momento, o Brasil tem três casos confirmados da doença. A Paraíba já tem unidades de referência para possíveis casos no estado.

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Segundo o médico infectologista Fernando Chagas, os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, presença de nódulos palpáveis no pescoço, virilha e/ou axila, calafrios, exaustão e erupções cutâneas. As lesões geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. “Se tornam feridas que se espalham pelo corpo todo, que é a grande característica da varíola”, diz o especialista.

O vírus é transmitido por gotículas, como ao falar e ao espirrar, “pois é um vírus que circula no sangue, então pode aparecer nas nossas secreções, dentre as quais, a saliva”, explica Fernando Chagas. O médico ressalta a diferença entre a nova varíola e a Covid-19. “É diferente da Covid, onde o seu local de concentração é o nariz, fazendo com que a transmissão seja muito mais fácil de acontecer do que no caso da varíola”, diz o especialista.

“Para que a transmissão aconteça, geralmente, tem que ter um contato mais prolongado entre as pessoas. Pode ser transferida por gotículas e também pelo toque.”

Para o médico especialista, a possibilidade de pandemia é muito baixa, sendo mais fácil aparecer casos isolados:.“Mas a gente precisa evitar, se acontecer casos em grávidas, idosos ou crianças muito pequenas é um problema. No adulto jovem nem tanto, a maioria vai evoluir para cura. A gravidade é rara”.

No Brasil, ainda não há medicação para essa doença. “A França já tem um antiviral que em breve deve se espalhar pelo mundo”, diz Fernando Chagas. Também não há vacina disponível. “Existe a vacina contra a varíola que serve contra essa, mas já deixou de ser produzida há muito tempo, desde os anos 70. Se começar a aumentar o número de casos aqui no Brasil, a gente pode começar a produzir essas vacinas. Por enquanto, ainda não compensa vacinar a população inteira para uma doença que é de difícil transmissibilidade e que ainda não se tem muitos casos”, explica Fernando Chagas.

Prevenção

Segundo o infectologista, as medidas de prevenção são conhecidas da população que há dois anos convive com a pandemia da Covid-19. “O uso de máscaras para os pacientes com qualquer sintoma vai reduzir a contaminação no ambiente e também a possibilidade de transmissão da doença, que se espalha por secreções respiratórias, lesões de pele e fluídos corporais”. Ele afirma que o tratamento será domiciliar para a maioria dos pacientes. “É necessário um isolamento por um período de 21 a 30 dias, dependendo dos sintomas, mas o histórico recente da doença se apresenta com casos leves que podem ser conduzidos em casa, monitorados pelos serviços de saúde”.

Hospitais de referência na Paraíba

Na Paraíba, os hospitais referências para atendimento em caso de varíola dos macacos são: Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU) e o Complexo de Doenças Infecto Contagiosas Clementino Fraga.

De acordo com a Secretária de Saúde do Estado, a organização da rede para essa doença é necessária para garantir que a população tenha suporte qualificado, caso seja identificado algum caso na Paraíba. “Estamos definindo as unidades que serão referência para os possíveis casos e planejando a qualificação do serviço para oferecer um atendimento eficiente à população. Como a varíola humana foi erradicada, não existe vacina para a Monkeypox, mas sabemos que é uma doença menos agressiva que a varíola que conhecemos e a maioria dos casos é leve”, afirmou a secretária Renata Nóbrega.

Imagem

Lua Lacerda

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