Paraíba registra aumento de 71% nas mortes por arboviroses no mês de julho

Em julho, foram registrados 8.940 novos casos prováveis e 5 novas mortes por arbovirose.

Foto: Divulgação/NIAID

A Paraíba registrou um aumento de 71% nas mortes por arbovirose no mês de julho, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O estado saltou de sete mortes, em junho, para 12 no último mês. De janeiro a junho deste ano, já são 12 mortes confirmadas sendo oito por chikungunya (nos municípios de Araçagi, Campina Grande, João Pessoa, Pombal, Queimadas, Santa Luzia, Serra da Raiz e Vista Serrana) e quatro por dengue (nos municípios de Patos, Santa Rita, Santa Luzia e Serra Branca). Além disso, outras 15 mortes estão sendo investigadas.

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Também em julho, são 8.940 novos casos prováveis de arbovirose. Agora, o estado estima, entre janeiro e julho, a ocorrência de 24.674 casos prováveis de dengue, 15.871 de chikungunya e 1.053 casos prováveis de zika.

Em relação ao boletim anterior, houve aumento significativo dos casos de arboviroses, principalmente os casos prováveis de dengue, com um aumento de mais de 5.532 casos. Os casos prováveis de chikungunya também apresentaram aumento de mais de 2.873 casos. Já os casos prováveis de zika também apresentaram acréscimo mais discreto, de mais de 330 casos.

Dos 223 municípios paraibanos, “8 municípios estão silenciosos, não registrando nenhum caso provável de arbovirose”, alerta a SES, que não destaca as chances de subnotificação. Em sua grande maioria, os indivíduos do sexo feminino, 74,40%, são os mais afetados pelas arboviroses, seja ela dengue, chikungunya ou vírus zika. A maior predominância dos casos está na faixa etária entre 20 a 29 anos.

Grávidas com zika

Entre janeiro e julho deste ano, já foram confirmados 11 casos de gestantes contaminadas pelo vírus Zika. Não houve aumento de casos no mês de julho. “Continuamos enfatizando junto aos municípios a importância das medidas de prevenção serem reforçadas para os casos das gestantes, principalmente no primeiro trimestre de gestação, sendo um período de risco para infecção por Zika vírus, por ser a fase de formação fetal. Porém os cuidados de prevenção se estendem durante toda a gestação”, enfatiza a SES.