SAÚDE
Anvisa autoriza uso de duas vacinas bivalentes no combate a Covid-19
Vacinas bivalentes são aquelas que oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus.
Publicado em 23/11/2022 às 11:10 | Atualizado em 22/06/2023 às 13:56
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa terça-feira (22) o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19 que foram produzidas pela Pfizer. As vacinas aprovadas são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos.
As vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus. No caso da Pfizer, foram aprovadas a "Bivalente BA1" e a "Bivalente BA4/BA5". Ambas protegem contra a variante original e conr a variante Ômicron identificadas pelos respectivos códigos. A "BA1" no caso da primeira, a "BA4" e a "BA5" no caso da segunda.
Segundo a relatora do processo na Agência, Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população.
A vacinas foi batizada pelo nome de Comirnaty Bivalente e os dois tipos também são diferenciados pelos respectivos códigos das cariantes que combatem. Ela são para uso de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a última vacina recebida. Se armazenadas em regrigeradores especiais com temperaturas entre -90°C e -60°C, elas podem ser armazenadas por até um ano. Em geladeiras comuns, a validade é de até dez semanas.
A vacina Comirnaty Bivalente BA1 já está aprovada em 35 países. A vacina Comirnaty Bivalente BA4/BA5 está aprovada em 33 países. São locais como Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Singapura, entre outros, além da União Europeia.
Para aprovar o uso das duas vacinas, a Anvisa contou com um grupo de especialistas externos da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), que emitiram um parecer consultivo para a Agência.
A Anvisa explica ainda que as chamadas vacinas monovalentes, que são as usadas até aqui, mantêm a efetividade contra a doença na forma grave e evita os óbitos. As doses de reforço dessas vacinas restauram uma proteção contra desfechos graves associados à Ômicron.
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