SAÚDE
Campina Grande é o único município que não adere ao Opera Paraíba para cirurgias eletivas
Conforme a SES, houve a necessidade de levar o programa aos bairros de Campina Grande, porque o município não realizou pactuação e, por isso, os pacientes não conseguiam solicitar a cirurgia diretamente nos postos de saúde.
Publicado em 21/07/2022 às 10:26
A cidade de Campina Grande foi a única do estado a não pactuar com o Programa Opera Paraíba, que tem como meta a redução das filas de espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (21).
Conforme a SES, houve a necessidade de levar o programa aos bairros de Campina Grande, porque o município não realizou pactuação e, por isso, os pacientes não conseguiam solicitar a cirurgia diretamente nos postos de saúde.
Ao JORNAL DA PARAÍBA, a Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que Campina Grande é cidade-polo da segunda macrorregião de Saúde, e que já atende outros 69 municípios, por já terem uma rede completa. "O município é autossuficiente em termos de cirurgia eletiva", disse a assessoria de comunicação.
"Campina Grande foi o único município dos 223 que não pactuou com o Opera Paraíba. Foi uma decisão da Prefeitura, que naquele momento entendeu que não seria interessante participar", disse Jhony Bezerra, secretário executivo de Saúde da Paraíba.
Dentre as cirurgias realizadas pelo Opera Paraíba, estão as cirurgias de hérnia, vesícula, de ovário, de catarata, de amígdala, vasectomia e adenóide. Ao todo, são mais de 25 mil cirurgias realizadas desde a sua implantação.
O secretário explicou que, para atender a população campinense, foi criada uma central de agendamentos para atender a todos os que precisavam de procedimentos cirúrgicos.
Por outro lado, a Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que o programa não supre as necessidades dos municípios atendidos pela rede municipal.
"O que observamos é que, mesmo com a pactuação dessas 69 cidades para o Opera Paraíba, os pacientes dos municípios continuam desembocando no sistema municipal. Ou seja, a adesão não garante que o programa vai atender a demanda, nem de Campina, nem das cidades referenciadas para Campina Grande".
Comentários