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SAÚDE

Câncer de pulmão: entenda doença com a qual Rita Lee foi diagnostica

Rita Lee descobriu câncer de pulmão em 2021. Ícone do rock morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos.

Publicado em 09/05/2023 às 17:06


                                        
                                            Câncer de pulmão: entenda doença com a qual Rita Lee foi diagnostica

A cantora Rita Lee anunciou nas redes sociais a descoberta de um câncer de pulmão em 2021, após passar por um check-up, que identificou um tumor primário no pulmão esquerdo. A doença é muito comum no país, causada principalmente por tabagismo e é silenciosa, difícil de ser diagnosticada no estágio inicial. Rita morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o que mais vitimou homens no Brasil, em 2020, sendo 16.009 óbitos. No caso das mulheres, é o segundo com maior taxa de mortalidade, com 12.609 mortes, perdendo apenas para o câncer de mama. 

A artista foi tratada com imunoterapia e radioterapia, que resultaram na remissão da doença. Em abril do ano passado, Beto Lee, o filho da cantora, anunciou nas redes sociais que ela estava curada do câncer. 

Fatores de risco

O tabagismo é o principal motivo para o aparecimento da doença, segundo o Inca, a mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que não fumaram. O tabaco expõe os fumantes a uma mistura letal de mais de 4.700 substâncias químicas tóxicas, incluindo cerca de 50 cancerígenas. O fumo de charutos, cigarrilhas, cigarro de palha e outros, também aumentam o risco. 

Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica, como o enfisema pulmonar e bronquite crônica, fatores genéticos e histórico familiar de câncer, também podem ser risco para o desenvolvimento da doença. Pessoas com idade mais avançada, entre 50 e 70 anos, correm mais riscos.

Alguns trabalhadores também podem estar mais expostos ao câncer de pulmão, por exemplo, trabalhadores rurais, bombeiros hidráulicos, encanadores, eletricistas, mecânicos de automóvel, mineiros, pintores, soldadores, sopradores de vidro, trabalho com isolamento, manutenção de navios e docas, conservação do couro, limpeza e manutenção.

Como prevenir?

É importante não fumar e evitar o tabagismo passivo. Também é necessário evitar a exposição a agentes químicos como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil, que são encontrados em alguns trabalhos. Praticar atividade física é importante. 

Sintomas do câncer de pulmão

O câncer de pulmão geralmente não pode ser detectado até que a doença esteja em estágio avançado, mas é possível identificar alguns sintomas no início, como tosse, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, piora da falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite e estar cansado ou fraco. Para os fumantes, um dos sintomas também é o ritmo da tosse alterado e crises em horários incomuns.  

A importância do diagnóstico precoce

A doença também pode ser identificada de forma precoce, quando existe maior possibilidade do tratamento ser bem sucedido. O diagnóstico é feito por meio de uma investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos.

É importante que pacientes assintomáticos com risco da doença e sintomas precoces, como emagrecimento, tosse persistente, padrão de tosse diferente do comum, realizem Raio-X do tórax.  A endoscopia respiratória pode ser feita para avaliar a árvore traquebrônquica e também permite a biópsia. 

Após a confirmação da doença, o próximo passo é avaliar o estágio de evolução e verificar se a doença está restrita ao pulmão ou se começou a se espalhar por outros órgãos.

Como tratar?

O tratamento do câncer de pulmão depende do tipo histológico e estágio da doença, e pode ser realizado por cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou com modalidades combinadas. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar formada por oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.

Os pacientes com a doença no pulmão, sem gânglio aumentado na íngua, na região entre os dois pulmões, recebem tratamento cirúrgico, que pode ser seguido ou não de quimioterapia e/ou radioterapia. Quando a doença está localizada no pulmão e linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo. Pacientes que apresentam metástase a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em alguns casos, com medicação baseada em terapia-alvo. 

Imagem

Grace Vasconcelos

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