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SAÚDE

Casos prováveis de arboviroses crescem 102,51% em um mês, na Paraíba

Paraíba já registra 11.430 prováveis casos de dengue, chikungunya e zika em 2022.

Publicado em 02/05/2022 às 17:28


                                        
                                            Casos prováveis de arboviroses crescem 102,51% em um mês, na Paraíba
Mordida por um mosquito Aedes. Esta espécie pode transmitir doenças como chikungunya, dengue e zika. Crédito: NIAID. Foto: Divulgação/NIAID

A Paraíba já registra 11.430 prováveis casos de dengue, chikungunya e zika em 2022, e os casos notificados aumentaram 102,51% em um mês. Os dados são do Boletim Epidemiológico (BE) das Arboviroses equivalente à Semana Epidemiológica 16, até 30 de abril, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (2), em relação ao anterior.

O relatório apresenta, até o momento, 6.773 casos prováveis de dengue, 4.464 chikungunya e 193 de zika. O estado registrou 9 óbitos suspeitos de arboviroses. Destes óbitos, 5 estão em investigação, distribuídos em quatro municípios: Patos (1), Mulungu (1), Jericó (2) e Serra Branca (1). Três mortes foram descartadas para arboviroses, nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Boa Ventura, e uma morte foi confirmada por Chikungunya no município de Queimadas.

O boletim divulgado mostra um aumento significativo dos casos de arboviroses em comparação ao anterior. Foi registrado uma alteração de mais de 3.300 casos de dengue. Os casos prováveis de Chikungunya também apresentaram aumento de mais de 2.400 casos e os casos de Zika também aumentaram em mais de 70 casos.

No primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, para identificar áreas de maior risco, dos 223 municípios, 57 (25,56%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência do surto, 133 (59,64%) encontram-se em situação de alerta e 33 (14,80%) estão em situação satisfatória.

Nos locais inspecionados neste levantamento, os focos do mosquito foram encontrados nas residências. 43% em tonéis, tambor e caixa d’água no solo; 20% em vasos e garrafas; 13% em caixas d'água elevadas; 11% em calhas e lajes; 7% em pneus; 6% no lixo e materiais descartáveis. E apenas 1% em espécies naturais, como troncos de árvores, ocos de pedras e bromélias.

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Jornal da Paraíba

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