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SAÚDE

Demência frontotemporal, que acomete Maurício Kubrusly e Bruce Willis, tem cura?

Doença neurodegenerativa foi confirmada em Bruce Willis em fevereiro, e nesta semana foi divulgado que o jornalista Maurício Kubrusly sofre da mesma condição. Especialista tira dúvidas.

Publicado em 22/08/2023 às 15:20


                                        
                                            Demência frontotemporal, que acomete Maurício Kubrusly e Bruce Willis, tem cura?
Jornalista Maurício Kubrusly e ator Bruce Willis foram diagnosticados com a doença - Foto: Redes Sociais

O jornalista Maurício Kubrusly foi diagnosticado com demência frontotemporal. A situação de saúde foi revelada em reportagem especial do Fantástico, programa em que ele trabalhou por anos, no domingo (20). A doença neurodegenerativa é a mesma que também havia sido confirmada no ator Bruce Willis, em fevereiro deste ano

O Instituto Brasileiro de Alzheimer afirma que a demência frontotemporal afeta principalmente indivíduos entre 45 e 65 anos de idade, enquanto o Alzheimer é mais comum em pacientes com mais de 60 anos. Ou seja, é um problema que acomete pessoas um pouco mais jovens. 

A reportagem do Jornal da Paraíba conversou com o neurologista Alex Meira para entender se existe possibilidade de cura e quais os tratamentos contra esse tipo de demência, além de outros detalhes. 

Demência frontotemporal tem cura? 

Assim como outras doenças neurodegenerativas, a demência frontotemporal não tem cura. O fator hereditário é um dos mais preponderantes, inclusive, fazendo com que o componente genético seja mais preponderante que o Alzheimer. 

Além disso, de acordo com o neurologista Alex Meira, não há fases específicas da doença em si, mas na verdade das demências de forma geral. “As demências começam como quadros leves, quando o paciente ainda em dependência preservada dentro de casa para atividades básicas, como alimentar-se e vestir-se”, disse.

Depois disso, segundo o médico, quem tem essa doença passa por uma fase moderada. “Nessa fase, em que o paciente tem essa funcionalidade prejudicada e necessita de auxílio, mas ainda deambula, e não é totalmente acamado”.

Também existem outras fases mais difíceis para os pacientes com demência frontotemporal, que acabam prejudicando ainda mais a vida deles. “Na fase avançada, o paciente apresenta funcionalidade oralmente comprometida e ainda por cima está acamado ou maior parte do tempo assim. Outros sintomas evoluem também nessa progressão. Surgem alucinações, engasgos, contraturas”, esclarece.

Qual o tratamento para a demência frontotemporal? 

O especialista explicou que no caso dos tratamentos para a demência frontotemporal, não há algo específico, voltado apenas para pessoas que apresentam os sintomas da doença. 

“Apenas sintomáticos (passam por tratamento), ou seja, reabilitação com fisioterapia motora e respiratória, com fonoaudiologia para voz, linguagem e engasgos, com psicoterapia para parte psicológica, neuropsicólogo para a parte cognitiva. Medicações sintomáticas para alucinações, dor, alterações de sono ou de humor”, disse. 

Além disso, Alex Meira ressaltou que em relação aos medicamentos utilizados para essa doença, podem ser aplicados, inclusive, a toxina botulínica, que é um tipo de neurotoxina que atua na salivação em excesso, além de contraturas musculares. 

Sintomas da demência frontotemporal

A demência frontotemporal é uma doença de progressão lenta que afeta principalmente pessoas acima de 50 anos. O primeiro sinal é uma crise de depressão tardia, seguida de distúrbios comportamentais.

  • Mudanças na personalidade e comportamento
  • Desinibição, desenvolvendo uma conduta sexual inadequada
  • Insensibilidade, falando ou agindo de forma rude
  • Obsessividade, adotando hábitos sem sentido e repetindo a mesma ação várias vezes
  • Impulsividade, fazendo gastos desnecessários e xingando com frequência
  • Dificuldade de julgar emoções, tornando-se incapaz de notar o tom de uma conversa e agir de acordo com a situação
  • Dificuldade de pensar de forma abstrata, prestar atenção e recordar o que foi dito
  • Dificuldade em expressar ideias ou fazer ações para uma tarefa na ordem certa
  • Facilidade de ficarem distraídas
  • Atrofia muscular em algumas pessoas, afetando os músculos da cabeça e do pescoço, tornando difícil engolir, mastigar e falar.
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Jornal da Paraíba

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