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SAÚDE

Infestação de Aedes Aegypti cresce em Campina Grande

Índice de infestação subiu para 4,9%, indicando alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito.

Publicado em 12/07/2024 às 19:05


				
					Infestação de Aedes Aegypti cresce em Campina Grande
Mosquito da dengue - Foto: Divulgação. rawpixel.com / Centers for Disease Control and Prevention (Source)

O índice de infestação por Aedes Aegypti em Campina Grande subiu para 4,9%, de acordo com o terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado pela Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Campina Grande. Isso indica alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito.

VEJA TAMBÉM:

Bairros de Campina Grande com maiores índices de infestação

Segundo os dados do levantamento, dos 63 bairros de Campina Grande, 52 apresentaram o índice a partir da mínima de 4%. Os bairros com maiores índices são:

  • Malvinas (9,2%)
  • Dinamérica (8,0%)
  • Santa Rosa (8,0%)
  • Ramadinha (8,0%)

Já os bairros com os menores resultados registrados foram Catolé (2,2%), Estação Velha (2,2%), Tropeiros da Borborema (2,3%), Santa Terezinha e Vila Cabral de Santa Terezinha (2,3%).

Baixa adesão à vacina e período de chuvas em Campina Grande

Os números altos de infestação são um retrato da baixa adesão da população às vacinas contra as doenças transmitadas pelo mosquito Aedes Aegypti e pelo período de chuvas na cidade. Sobre a questão da vacinação, apenas 24 pessoas buscaram a segunda dose da vacina contra a dengue em Campina Grande.

“A população não vem procurando as vacinas. Enquanto a população não procurar as unidades [de saúde] para atualização vacinal, a gente vai ter problemas. A vacina da dengue vai de 10 a 14 anos, e é uma faixa etária que precisa tomar [a vacina], porque está disponível e é uma vacina segura, é uma vacina chancelada por instituições sérias do nosso país”, explica o diretor de Vigilância em Saúde de Campina Grande, Miguel Dantas.

Ainda de acordo com o diretor, o crescimento também se dá por causa do período de chuvas vivido na cidade.

“Por isso que a vigilância ambiental é de domingo a domingo trabalhando para que a gente mantenha esses índices, ainda que altos, sob controle. Nesse momento de agora [período chuvoso] era para o índice chegar a 12%, pelo menos. Esses ciclos de aumento e diminuição ocorrem o ano inteiro”, afirma Miguel Dantas, diretor de Vigilância em Saúde.

Imagem

Mabel Pontes

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