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SAÚDE

Mais de 80% dos internados com Covid-19 em UTIs de João Pessoa não tomaram dose de reforço

Apenas dois pacientes internados em UTIs de João Pessoa com Covid-19 tomaram a dose de reforço.

Publicado em 26/01/2022 às 11:44


                                        
                                            Mais de 80% dos internados com Covid-19 em UTIs de João Pessoa não tomaram dose de reforço
Foto: divulgação/Secom-PB

Até esta quarta-feira (26), um total de 11 pacientes estão internados em Unidades de Terapia Intenstiva (UTI) da rede municipal de João Pessoa tratando a Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da capital, apenas dois pacientes tomaram a dose de reforço. Isso significa que 81% dos internados em UTI não reforçaram o esquema vacinal, como indicado.

O mesmo cenário é observado nos leitos de enfermaria de João Pessoa. Dos seis pacientes que estão internados com Covid-19, apenas um apresentou a dose de reforço.

Os dados ainda mostram que, nas UTIs de João Pessoa, três pessoas estão com o esquema vacinal completo, isto é, receberam as duas doses da vacina, mas não tomaram a dose de reforço. E quatro pessoas tomaram apenas a primeira dose. Além disso, do total de 11 internados, dois pacientes não se vacinaram com nenhum dose da vacina contra Covid-19.

Atualmente, a ocupação de leitos na Região Metropolitana de João Pessoa é de 41%, conforme dados do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

De acordo com o infectologista Fernando Chagas, fechar o esquema vacinal com a dose de reforço é de fundamental importância nesse momento.

"As pessoas que tomaram as duas e estão ainda no período no qual a segunda dose tem uma boa efetividade, têm menos chances de contrair o vírus, e caso contraia e têm menos tempo de transmissão. O vacinado com duas doses completas no período de proteção máxima, ele tem menor carga viral. Esse é o mesmo raciocínio para terceira dose. Se você já passou de quatro meses, precisa reforçar. Um complemento que renova e estimula a imunidade, além de diminuir ainda mais a probabilidade de pegar a Ômicron", explica o infectologista Fernando Chagas.

Ele ainda explica que a maioria dos pacientes é de pessoas idosas, que sofreu com a Covid-19, devido ao descontrole das comorbidades provocado pela forma leve da doença.

Os estudos das vacinas foram feitos com a imunização em duas doses. Ou seja, a eficácia prometida pelas empresas foi determinada a partir dos testes com duas aplicações. Além de aumentar a proteção, a segunda dose ajuda a prolongar essa proteção.

Quem só tomou uma dose da vacina corre mais risco de se infectar, em comparação com pessoas que completam o esquema vacinal. Com mais vírus circulando, cresce a chance de surgir novas variantes.

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Jornal da Paraíba

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