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SAÚDE

O que é linfoma não-Hodgkin, doença que afastou Jorge Aragão dos palcos

Após diagnóstico com esse tipo de câncer, o cantor suspendeu o show que aconteceria neste sábado (15), na capital João Pessoa.

Publicado em 15/07/2023 às 16:15 | Atualizado em 17/07/2023 às 9:22


                                        
                                            O que é linfoma não-Hodgkin, doença que afastou Jorge Aragão dos palcos
(Foto: Reprodução/Instagram)

O show do cantor e compositor Jorge Aragão, que aconteceria na noite deste sábado (15), em João Pessoa, no Clube Cabo Branco, foi cancelado após a assessoria do artista de 78 anos confirmar que ele foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer no sistema linfático.

Com uma estimativa de 12.040 novos casos desse tipo de câncer somente em 2022 no Brasil, divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o linfoma não-Hodgkin ainda não é muito conhecido pelo grande público, por isso o Jornal da Paraíba elaborou uma matéria especial sobre os sinais e sintomas, diagnóstico e forma de prevenção contra essa doença.

O que é linfoma não-Hodgkin?

Segundo o Ministério da Saúde, o linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin.

A doença que atinge o sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico, que é responsável por ajudar o corpo a combater várias enfermidades, pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, já que o linfoma se desenvolve em tecidos que estão espalhados por todo o corpo.

Também de acordo com o Ministério da Saúde, o linfoma é mais comum à medida que as pessoas envelhecem. Além disso, homens têm mais predisposição de desenvolver a doença do que mulheres e para crianças esse é o tipo de linfoma mais comum na infância.

Sinais e sintomas

O Ministério da Saúde estabelece pelo menos cinco sintomas que estão relacionados ao aparecimento do linfoma não-Hodgkin. Veja a lista abaixo.

  • Aumento dos linfonodos (gânglios) do pescoço, axilas e/ou virilha;
  • Suor noturno excessivo;
  • Febre;
  • Coceira na pele;
  • Perda de peso maior que 10% sem causa aparente.

No entanto, vale ressaltar que, na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é necessário investigá-los, principalmente se não melhorarem em poucos dias. A detecção precoce deste tipo de doença e qualquer outra, é fundamental, alerta o ministério.

Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do linfoma não-Hodgkin estão a deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas que são hereditárias, o uso de drogas imunossupressoras e pessoas que são portadoras de HIV.

Além disso, segundo o Ministério da Saúde, algumas substâncias químicas estão associadas ao aparecimento desse tipo de linfoma, como é o caso de agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, dentre outros.

Pessoas que foram expostas a altas doses de radiação também estão mais propícias a desenvolver a doença.

Tratamento

A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, ou radioterapia. No entanto, o tratamento depende do estágio em que a doença foi diagnosticada no paciente e o próprio estado de saúde da pessoa.

Em alguns casos, as opções de tratamento podem variar também desde apenas observação clínica, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação médica.

A estratégia de tratamento dependerá do tipo específico de linfoma não-Hodgkin.

Prevenção

O Ministério da Saúde recomenda que como forma de prevenção para doença, que também é causada a exposição e consumo de elementos químicos, que se retire esses fatores do ambiente de trabalho e da rotina da pessoa, por meio da substituição por produtos menos nocivos ou de menor risco.

Além disso, se uma pessoa trabalha em algum ambiente no qual é exposto a elementos químicos nocivos, também é recomendado acompanhamento e redução da jornada de trabalho.

Imagem

Gustavo Demétrio

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