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SAÚDE

Paraíba registra primeira morte por tétano em 2022

Secretaria de Saúde destaca que o Estado tem dose suficiente para vacinar a população, mas que existe uma pequena cultura para se vacinar contra esse problema.

Publicado em 26/05/2022 às 19:45


                                        
                                            Paraíba registra primeira morte por tétano em 2022
Foto: Arquivo Jornal da Paraíba

A Paraíba registrou a primeira morte por tétano acidental de 2022. Trata-se de um homem de 61 anos do município de Juazeirinho, que não tinha registro sobre vacinas contra a doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), outros quatro casos suspeitos da doença estão sob investigação.

A SES informa que o Estado possui vacinas suficientes para atender a população contra o tétano, mas que casos continuam a ser registrados por uma falta de cultura da população de se vacinar contra esse problema. A Secretaria informou ainda que não são muitos os casos de óbitos por ano, mas que, justamente por causa dessa baixa procura, de tempos em tempos ainda são registrados óbitos.

O tétano acidental é uma infecção causada por bactéria encontrada na natureza e não é contagiosa. A principal forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente, que alcançou apenas 67,11% de cobertura em 2021. Ela é aplicada em 3 doses administradas no primeiro ano de vida, com dois, quatro e seis meses de vida.

Além disso, são necessárias outras doses para reforçar a proteção. Trata-se da vacina DTP, que deve ser aplicada aos 15 meses e aos 4 anos de idade e que pode ser administrada até os 7 anos, em caso de atraso na vacinação. O esquema vacinal contra o tétano inclui ainda uma dose de reforço a cada dez anos após a última dose recebida.

De acordo com a Gerência de Vigilância de Saúde do Estado, as pessoas que perderam o comprovante, não sabem ou não lembram se tomaram as vacinas precisam atualizar a situação junto à unidade de saúde de seu município.

A SES reforça ainda que, embora a tendência para a erradicação das doenças imunopreveníveis tenha avançado bastante, ainda é considerado um grave problema de saúde pública.

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Jornal da Paraíba

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