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SAÚDE

Paraíba vai receber quase 40 mil testes rápidos para dengue

Objetivo é aumentar a capacidade de diagnóstico precoce, especialmente em locais com pouca infraestrutura laboratorial.

Publicado em 22/01/2025 às 15:10


				
					Paraíba vai receber quase 40 mil testes rápidos para dengue
Embora ágil, o teste rápido não diferencia sorotipos da dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya.. Foto: Divulgação/NIAID

Em uma ação inédita, o Ministério da Saúde anunciou o envio de 37,2 mil testes rápidos de dengue à Paraíba, dentro de uma distribuição de 6,5 milhões de unidades para o país. O objetivo, informado nesta quarta-feira (22), é aumentar a capacidade de diagnóstico precoce, especialmente em locais com pouca infraestrutura laboratorial.

A distribuição está programada para começar na próxima semana, com 4,5 milhões de testes sendo enviados na primeira remessa. Outros dois milhões ficarão como estoque estratégico para atender a regiões com aumento de casos. Segundo o Ministério da Saúde, as gestões estaduais receberão uma nota técnica com orientações sobre o uso dos testes.

A técnica do Núcleo de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES), Carla Jaciara, enfatizou a importância do diagnóstico precoce. "Esses testes rápidos vão ser distribuídos para alguns municípios, de acordo com critérios elencados, junto ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems). É importante que a população fique em alerta para procurar os serviços de saúde do primeiro ao quinto dia de início de sintomas, onde a coleta deve ser feita com a metodologia do RT-PCR, que é padrão ouro", explicou.

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O teste rápido detecta o vírus da dengue, mas não identifica o sorotipo. Ele complementa os exames já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como os testes sorológicos e moleculares realizados pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). De acordo com o Ministério da Saúde, os testes serão distribuídos às unidades básicas de saúde de acordo com a organização das secretarias locais.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforçou que, embora o teste rápido seja uma alternativa mais ágil, a coleta de amostras para análise laboratorial continua sendo essencial. "Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya, afirmou.

O aumento de diagnósticos laboratoriais também é um avanço significativo, com um crescimento de 76,4% em 2024, comparado ao ano anterior, somando mais de 1,3 milhão de exames realizados.

Imagem

Janinne Vivian

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