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SAÚDE

Pessoas acumuladoras: entenda quando prática passa a ser prejudicial à saúde

Especialista explica as principais diferenças entre pessoas acumuladoras e colecionadoras.

Publicado em 27/10/2023 às 6:22


                                        
                                            Pessoas acumuladoras: entenda quando prática passa a ser prejudicial à saúde
Casa de casal que morreu de Covid-19 no intervalo de 20 minutos é invadida e tem objetos furtados. Foto: Beto Silva/TV Paraíba

Pessoas acumuladoras são aquelas que passam a acumular itens na tentativa de ocupar espaços vazios de seus sentimentos. Em coluna na CBN João Pessoa, o psiquiatra Charlles Lucena explica o porquê que as pessoas acumulam, qual o prejuízo que essa pessoa pode ter, seu impacto na vida de outras pessoas e o tratamento.

O que é uma pessoa acumuladora

Segundo Charlles, o acumulador é a pessoa que começa a juntar objetos e eles passam a perder sua utilidade e função, tornando o ambiente da pessoa tóxico, insalubre e começa a trazer prejuízo para essa pessoa e aquelas que estão ao seu redor.

Diferença entre acumular e colecionar

A pessoa que acumula não tem um objetivo. Ela, simplesmente, junta itens sem motivo, objetivo claro e, principalmente de acordo com o especialista, uma finitude.

Assim, transformando os espaços sadios, como o ambiente de casa ou qualquer local que ele acumule, em locais:

  • Tóxicos;
  • Nocivos;
  • Insalubres; e
  • Adoecedores.

Diferente de uma pessoa colecionadora, onde ela tem um objetivo (que é completar sua coleção) e tem um planejamento e ajuste para isso.

Por que o acumulador age dessa forma

Conforme Charlles relata, há um motivo que desencadeou o desejo de acumular coisas. O especialista continua dizendo que, o acumulador começa a guardar os objetos para ocupar espaços vazios, confundindo a noção de espaços com sentimentos.

"Existe muitas vezes, nessa pessoa, algum sentimento de vazio, de perda, de falta. E, por não saber lidar, preencher de forma produtiva ou positiva, ele transfere para as coisas." Charlles explica.

O especialista também relata que o acumulador é uma pessoa que não consegue se desprender de um passado, ou de uma história, ou de um tempo e transfere isso para os objetos não para os sentimentos.

E que, o acumulador guarda esses itens por medo de se eles se desfizeram desses objetos o passado vai embora, ou eles se esquecem de um ocorrido, ou aquilo se perde.

Tipos de prejuízo

Charlles comenta que por esses objetos ocuparem muitos espaços, aqueles ambientes passam a ser disfuncionais. Assim, gerando:

  • Sujeira;
  • Alergias; e
  • Outros danos ao acumulador ou as pessoas ao seu redor.

O acumulador também afasta as pessoas ao seu redor, já que elas se frustram e se cansam de tentar mudar a condição de acumulador daquela pessoa. Charlles explica que a pessoa acumuladora não tem crítica, ela não sabe e nem se vê como tal.

Acumuladores tutores de pets


				
					Pessoas acumuladoras: entenda quando prática passa a ser prejudicial à saúde
Foto: Divulgação/Sebrae Paraíba. Foto: Divulgação/Sebrae Paraíba

A pessoa que acumula pets também os põe em risco. Já que o ambiente em que eles vivem impacta nas condições desses animais, se todos eles serão bem tratados e não sofrerão com doenças ou maus tratos.

Tratamento

Charlles diz que sim, existe tratamento e frisa a importância de buscá-lo. O primeiro passo para iniciar o tratamento é fazer com que o acumulador se veja como tal.

tentar gerar alguma crítica para ele, algum entendimento da situação geral. Assim, transformando a situação em algo concreto para que a pessoa acumuladora sinta a necessidade de se desprender dos objetos.

Já em casos mais graves, é possível avaliar a necessidade de medicação.

Imagem

Katharina Moura

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