SAÚDE
Coração até 5 anos mais velho: a idade do coração do brasileiro
De acordo com Estudo Americano, diversos fatores podem impactar no coração e gerar descompenso entre idade cronológica e biológica. 70% das pessoas têm coração até cinco anos mais velho.
Publicado em 27/09/2021 às 9:53 | Atualizado em 05/02/2024 às 11:38
Quem vê cara, não vê coração.... Certo? Sim. Metade dos homens adultos e 20% das mulheres têm um coração até cinco anos mais velho.
E isso foi o que mostrou um estudo americano. A pesquisa revelou que por lá, 70% das pessoas tem um coração mais velho. Há um descompasso entre idade biológica e cronológica.
Por ser um órgão muito exigido, não é surpresa que os fatores que atuam em todo corpo atinjam o coração de forma mais intensa.
Idade, sexo e história familiar são considerados principais fatores de risco para ter doença cardiovascular
Outros fatores estão diretamente ligados a hábitos e por isso são considerados modificáveis. Como esses hábitos são uma constante na vida da população, isso explicaria porque o coração até cinco anos mais velho.
Tabagismo
O cigarro causa estreitamento de veias e artérias e acelera o coração, aumentando as chances de um infarto, por exemplo. Além disso, contém milhares de substâncias tóxicas. O cigarro aumento a chance de morrer do coração ou AVC, assim como também aumento o risco de ter câncer.
Obesidade
Em primeiro lugar, A obesidade é a porta de entrada para todas as doenças cardiovasculares que são responsáveis por 30% de todas as mortes no mundo.
Inicialmente, o acúmulo de gordurinhas em excesso faz com elas também se acumulo nas paredes dos vasos. O sangue passa com dificuldade nessas regiões de estreitamento. Quando o fluxo é interrompido podemos ter áreas de infarto no coração ou mesmo AVC, quando isso acontece no cérebro. Além disso, o coração precisa se esforçar mais para bombear sangue para os órgãos, o que pode causar uma sobrecarga e gerar algum problema mais grave.
Má alimentação
De antemão, não manter uma alimentação saudável também é um dos fatores de risco para doenças cardíacas. O consumo excessivo de sal e gorduras aliado à falta de frutas e verduras são questões preocupantes na saúde de um paciente.
Sedentarismo
Um estilo de vida sedentário aumenta muito as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas. Segunda a OMS, 13% de todas as mortes do mundo podem ser atribuídas ao sedentarismo.
A prática regular de exercícios físicos contribui para fortalecer os músculos e o sistema imunológico, além de ter relação com a perda de peso.
Precisamos ressaltar que o exercício físico gera uma sensação de bem estar e melhora o humor.
Além dos fatores já citados, doenças como diabetes, hipertensão e colesterol elevado também são condições que aumentam a chance de ter ataque cardíaco. Por isso é muito importante tomar as medicações prescritas pelo seu médico, investir em atividades que façam seu corpo estar mais ativo.
O Estudo de Framingham é uma pesquisa americana que estabeleceu associação entre alguns fatores de risco e a chance de morrer do coração. Ela acompanha pessoas da cidade americana de Framingham desde 1948 e já incluiu mais de 600 mil
Comentários