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SAÚDE

Saúde mental: quais as diferenças no tratamento com psicólogos, psicanalistas e psiquiatras?

Especialista explica como cada tipo de tratamento é adequado para determinados perfis e problemas envolvendo saúde mental.

Publicado em 21/06/2025 às 7:48


				
					Saúde mental: quais as diferenças no tratamento com psicólogos, psicanalistas e psiquiatras?
Saiba qual acompanhamento para saúde mental profissionais de diferentes áreas são indicados. Foto: Freepik.

Saúde mental é um assunto recorrente no século XXI, sendo cada vez mais debatido por especialistas, representantes de um estilo de vida saudável e pela população em geral. Seja qual for a condição do paciente, o tratamento para preservar a saúde mental é uma das principais saídas para se manter bem.

Mas existem diferenças no tratamento de saúde psicológica, com diferentes profissionais, seja psicólogo, psicanalista ou psiquiatra. Você sabe o que muda nos três tipos de acompanhamento e para qual caso cada profissional é indicado?

O Jornal da Paraíba preparou uma reportagem com as principais informações sobre os três tipos de acompanhamento.

A diferença entre tratamento psicológico, psicanalítico e psiquiátrico

De acordo com o psicanalista Lucas Furlan, existem diferenças entre os tipos de tratamento e os profissionais que acompanham as pessoas.

“O psicólogo é um profissional da saúde mental que realiza um trabalho terapêutico voltado à escuta e ao enfrentamento dos sofrimentos psíquicos”, disse.

Ele complementa dizendo que, na maioria das vezes, quando alguém busca o tratamento com um psicólogo tem o objetivo específico de reduzir determinadas demandas psíquicas.

“Quando alguém procura um psicólogo com um problema, a intervenção geralmente visa o próprio problema: reduzir ou neutralizar seus efeitos, oferecer ferramentas para lidar com ele e promover maior bem-estar. A escuta aqui é fundamental — mas ela se orienta sobretudo em direção ao alívio do sintoma”, ressaltou.

Já o acompanhamento psiquiátrico ocorre, segundo o especialista, em complemento ao psicológico e acrescenta a utilização de remédios eficazes para tratar condições mentais. “O psiquiatra, por sua vez, é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais”, explicou.

“O campo de atuação do psiquiatra está frequentemente vinculado ao uso de medicações que ajudam a estabilizar o paciente, reduzir sintomas mais agudos ou persistentes, e oferecer condições mínimas para que uma escuta terapêutica, inclusive com um psicólogo ou psicanalista, possa acontecer. Costumo pensar na psiquiatria como uma aliada poderosa nos processos terapêuticos, sobretudo quando o sofrimento ultrapassa certos limites e exige um cuidado também biológico”, complementou.

Sobre o acompanhamento psicanalítico e o trabalho do psicanalista, Lucas Furlan, que é desta área, explica que a maior mudança entre as três especialidades ocorre aqui, justamente pela forma como se dá a escuta do profissional em relação às demandas da pessoa que o procura.

Apesar de, assim como um psicólogo, ser um profissional de escuta, a função do psicanalista vai além dos sintomas e busca a raiz do problema.

“O psicanalista não se propõe, ao menos não prioritariamente, a curar sintomas ou apagar sofrimentos. Sua escuta é radical: ele não quer apenas saber o que o paciente sente, mas por que ele sente isso, como ele construiu essa forma de sofrer, e quem ele se tornou a partir disso. O sintoma, na psicanálise, não é um erro a ser corrigido — é uma mensagem a ser decifrada”, disse.

Saúde Mental: descobertas mais profundas

O especialista também disse que nos tratamentos psicológicos, seja em qualquer das três áreas, aspectos mais profundos da história daquela pessoa que faz o acompanhamento podem emergir, especialmente na psicanálise.

“Muitas vezes, o paciente chega dizendo que sabe o que o incomoda. Mas, no decorrer da análise, descobre — para seu espanto — que aquilo que o perturbava era apenas a superfície. O verdadeiro incômodo está escondido, muitas vezes, onde ele menos gostaria de olhar. E para chegar lá, é preciso fazer algo que o senso comum detesta: não eliminar o sintoma, mas segui-lo como um mapa”, ressaltou.

Além disso, o psicanalista ainda diz que os sintomas psicológicos têm uma função e podem ajudar na recuperação mental e até na manutenção de um bem-estar para quem faz esse tipo de tratamento.

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Jornal da Paraíba

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