SAÚDE
Uso de adoçantes pode aumentar risco de diabetes e doenças cardiovasculares, diz OMS
OMS recomenda que dietas para redução de peso não tenham adoçantes sem açúcar.
Publicado em 16/05/2023 às 9:31
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou na segunda-feira (15) uma nova diretriz onde recomenda que adoçantes sem açúcar não sejam utilizados em dietas de controle de peso. Segundo a OMS, pesquisas sugerem que estes adoçantes não trazem benefícios a longo prazo em adultos ou em crianças, e que o uso prolongado pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, podendo, ainda, aumentar a mortalidade entre os adultos.
“Substituir açúcares livres por adoçantes sem açúcar não ajuda no controle de peso a longo prazo. As pessoas precisam buscar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares livres, como consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas, ou alimentos e bebidas sem açúcar”, diz Francesco Branca, diretor de nutrição e segurança alimentar da OMS.
Ainda de acordo com a OMS os adoçantes sem açúcar não têm valor nutricional, e a recomendação vale para todas as pessoas, exceto quem já tem diabetes pré-existente e para produtos de higiene pessoal, como cremes dentais, cremes para a pele e medicamentos.
Adoçantes sem açúcar mais comuns citados pela OMS
- Acesulfame de Potássio;
- Aspartame;
- Advantame;
- Ciclamatos;
- Neotame;
- Sacarina;
- Sucralose;
- Estévia e derivados de Estévia.
A recomendação da OMS não se aplica a açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar, os chamados Polióis, como eritritol e xilitol, por exemplo.
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