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TECNOLOGIA

Células-tronco seguem como esperança para cura de doenças

Professor da USP esteve em João Pessoa para ministrar palestra voltada aos médicos sobre a importância da coleta e armazenamento das células-tronco do cordão umbilical.

Publicado em 30/10/2011 às 16:58

Há um ano, quando a enfermeira Fernanda Chianca da Silva engravidou do seu terceiro filho, um pequeno sinal de esperança surgiu para a melhora da qualidade de vida do seu irmão, acometido por uma doença degenerativa, chamada esclerose lateral amiotrófica (ELA). No último mês de agosto, quando nasceu seu bebê Gabriel, Fernanda já havia autorizado a coleta do sangue do cordão umbilical e da placenta para armazenar as células-tronco, que já podem ser usadas no tratamento de em torno 80 doenças.

“Ainda não sei se as células-tronco do meu filho serão úteis para o irmão. A doença dele não tem cura, mas há muitas pesquisas nesse sentido e ele poderia fazer um tratamento para melhorar sua qualidade de vida”, disse Fernanda. O que é certo cientificamente é que as células-tronco do cordão umbilical poderão ser utilizadas no tratamento do hoje bebê Gabriel, em diversas doenças, que ele possa desenvolver ao longo da vida, como anemia, leucemia, linfomas, dentre diversas outras.

“As células-tronco mais antigas armazenadas já têm mais de trinta anos. Com a tecnologia usada atualmente, o tempo de vida dessas células pode ser indeterminado”, ressaltou o médico especialista em Hematologia e Hemoterapia, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e consultor científico da CordCell, Elíseo Sekiya. Ele esteve em João Pessoa, neste mês de outubro, para ministrar palestra voltada aos médicos sobre a importância da coleta e armazenamento das células-tronco do cordão umbilical.

A maioria das doenças tratadas com as células-tronco são hematológicas, ou seja, do sangue. Mas há mais outras 200 doenças, que têm o seu tratamento em estudo, a partir dessas células, como diabetes, doenças coronárias e neurológicas, além de paralisias cerebrais.

“Como as células do cordão umbilical são novas, virgens e nunca foram expostas ao meio ambiente tornam-se mais eficazes. São totalmente compatíveis com a própria pessoa e ainda podem ser compatíveis com outras pessoas da família”, afirmou a biomédica Ana Lúcia Dênis, do Banco de Cordão Umbilical – BCU Brasil.

“Como ninguém sabe se vai ficar doente no futuro, a armazenagem das células-tronco é um seguro de vida”, disse Ana Lúcia. A biomédica explicou também que as células do cordão podem ser usadas pelo próprio paciente ou por terceiros. No entanto, para o uso em terceiros, é necessário realizar o exame de compatibilidade, ter autorização da família e autorização judicial.

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Jornal da Paraíba

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