icon search
icon search
home icon Home > tecnologia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

TECNOLOGIA

Cientistas cubanos criam método para avaliar efeitos do clima na saúde

Sistema alerta para riscos com 180 horas de antecedência. Classificação biometeorológica foi apresentada na USP.

Publicado em 29/03/2010 às 14:34

Do G1

Cientistas cubanos desenvolveram uma metodologia para avaliar os efeitos do clima na saúde humana. A “classificação biometeorológica” foi apresentada no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo por Luís Bartolomé Lecha Estela, do Centro de Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Central de Las Villas (UCLV), em Cuba. “Os prognósticos [...] auxiliam na prevenção de doenças com alta incidência, como asma, problemas cardiovasculares, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, cefaleias, hepatite, meningite, dengue e malária”, disse Lecha à Agência Fapesp.

“O método avisa com até 180 horas de antecedência a ocorrência de condições favoráveis para o desencadeamento de crises de saúde e utiliza como principal indicador a variação em 24 horas da densidade parcial de oxigênio no ar, o tipo de situação predominante e a ocorrência de efeitos locais de contaminação atmosférica”, explicou Helena Ribeiro, diretora da Faculdade de Saúde Pública da USP. “A cidade de São Paulo é um laboratório importante para se estudar essa relação. Pretendemos criar um programa a partir dos métodos desenvolvidos por Lecha.”

Segundo o pesquisador cubano, o índice de acertos tem sido superior a 80%. Entre 1º de dezembro de 2006 e 30 de abril de 2007 foram detectados pelo modelo cerca de 63 situações complexas de tempo com avisos de alerta, sendo 24 para hiperoxia (alta concentração de oxigênio) e 39 para condições de hipoxia (baixo teor de oxigênio). “Nos dias em que havia condições de hipoxia houve uma prevalência de crises massivas associadas à hipertensão arterial, cefaleias e de acidente vascular cerebral”, exemplificou Lecha.

Helena Ribeiro, que orienta pesquisas relacionadas à saúde urbana e mudanças climáticas, falou da dificuldade no Brasil de se conseguir dados estatísticos de pronto atendimento nos ambulatórios, além das poucas pesquisas nessa área. “A ligação entre alterações climáticas e saúde ainda é incipiente no país. A maioria dos projetos aborda as mudanças climáticas em larga escala”, afirmou.

Clique aqui para ler o artigo "Prognósticos biometeorológicos: via para reduzir a ocorrência de crises de saúde" (em espanhol)

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp