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TECNOLOGIA

Pequisa da UEPB tenta entender os sonhos de pessoas cegas

De acordo com o IBGE, no censo de 2000 13.46% da população paraibana sofria de alguma ou grande dificuldade permanente de enxegar.

Publicado em 14/12/2010 às 9:22

Alberto SImplício
Jornal da Paraíba

Que sentidos teriam os sonhos de uma pessoa cega? O que se passa na cabeça de uma pessoa que nunca enxergou e que durante o sono projeta imagens através do seu imaginário? As respostas estão sendo buscadas através de um projeto de pesquisa realizado atualmente por três pesquisadores do curso de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Há dois meses, as estudantes do 4º ano, Najara Nascimento e Ianny Felinto começaram a parte prática da pesquisa intitulada “Sonhos de sujeitos cegos à luz da logoterapia de Viktor Frankl”, que está sendo aplica no Instituto dos Cegos de Campina Grande (ICCG). Elas estão sendo orientadas pelo professor doutor em Psicologia, Gilvan de Melo, através do Programa de Iniciação Científica da UEPB.

Conforme as pesquisadoras, tentar compreender os sentidos e os valores atribuídos pelos deficientes visuais às relações sociais e às suas próprias vidas, a partir de seus sonhos, está sendo uma tarefa surpreendente. “Ainda não temos nenhum resultado concreto, até porque essa pesquisa deve se estender até a metade do ano que vem, mas aos poucos vamos começando a entender como a vida dessa pessoas é projetada através de seus sonhos”, diz Ianny.

Najara Nascimento afirma que das 50 pessoas que estão participando como sujeitos da pesquisa são poucas as que possuem cegueira congênita. “O caso das pessoas que nunca enxergaram é o mais emblemático. Muitos deles revelam nunca terem sonhado. Já os que ficaram cegos depois, revelam que nos seus sonhos estão as lembranças vividas, eles veem cores e sempre estão enxergando no momento do sonho. Acordar acaba sendo uma dura realidade para essas pessoas”, conta. Depois de colherem algumas respostas através de um questionário, as pesquisadoras vão selecionar 25 sujeitos para poderem se aprofundar melhor sobre o universo dos sonhos dos deficientes visuais e entender de que forma eles se refletem na vida de cada um.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica (IBGE), no censo de 2000 (último com números referente aos deficientes visuais), 13.46% da população paraibana sofria de alguma ou grande dificuldade permanente de enxegar.

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Jornal da Paraíba

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