TECNOLOGIA
Procedimento de coleta de células-tronco é indolor
Após coleta em João Pessoa, material é enviado para o laboratório em São Paulo, onde é realizada a contagem das células e toda a sorologia (uma série de exames).
Publicado em 30/10/2011 às 17:06
De acordo com os especialistas, a coleta do sangue do cordão umbilical e dos vasos sanguíneos da placenta é um processo simples e indolor. “O procedimento não causa nenhum desconforto, nem para a mãe, nem para o bebê e não interfere no nascimento da criança. Tudo acontece de forma rápida e segura”, afirmou Elíseo Sekiya.
Ele explicou que a coleta funciona da seguinte forma: após o parto, o obstetra corta o cordão umbilical separando a mãe do bebê, em seguida, entrega o material (cordão e placenta) para o enfermeiro antes de ser descartado e este (ou o obstetra) faz a coleta do sangue presente no cordão umbilical e na placenta, guardando em uma bolsa estéril.
O material é enviado para o laboratório em São Paulo, onde é realizada a contagem das células e toda a sorologia (uma série de exames).
Daí, as células-tronco são armazenadas em uma bolsa especial e submersas em nitrogênio líquido, chegando gradualmente a uma temperatura de 196º C negativos. Elíseo explicou que a coleta deve ser feita até 15 minutos após o parto. São colhidos cerca de 70 ml de sangue e, após a separação das células no laboratório, são armazenadas em torno de 1 bilhão de células-tronco.
Tanto a CordCell, quanto a BCU-Brasil já atuam em João Pessoa e fazem a coleta do sangue nas maternidades da capital. A BCU já faz coletas em João Pessoa desde maio deste ano e, segundo suas estatísticas, já foram feitos em torno de 50 procedimentos nesses seis meses.
A CordCell está começando a oferecer seus serviços na capital paraibana agora, mas já realizou algumas coletas também.
Representantes das duas empresas afirmam que fazem um atendimento personalizado, dando suporte à família antes do nascimento e acompanham o parto.
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